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Cinco anos de conflito no Sudão do Sul: "o povo merece o fim do sofrimento”

A guerra civil no Sudão do Sul começou em dezembro de 2013, dois anos após a independência.
Unmiss\Nektarios Markogiannis
A guerra civil no Sudão do Sul começou em dezembro de 2013, dois anos após a independência.

Cinco anos de conflito no Sudão do Sul: "o povo merece o fim do sofrimento”

Ajuda humanitária

Acnur pede participação refugiados em esforços para alcançar um processo de paz genuíno e inclusivo; combates que deslocaram  1,8 milhão de pessoas marcam a “maior fonte de deslocamento no continente africano”.

Para marcar o quinto aniversário do início do conflito no Sudão do Sul, a Agência de Refugiados da ONU, Acnur, reiterou o apelo a todas as partes para que continuem buscando uma paz sustentável e duradoura.

A guerra civil no Sudão do Sul começou em dezembro de 2013, dois anos após a independência.
A guerra civil no Sudão do Sul começou em dezembro de 2013, dois anos após a independência., by Unmiss

Em nota, o alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi, destaca que o povo sul-sudanês merece o fim do sofrimento. Ele sublinha que  muitas dessas pessoas foram deslocadas por várias vezes.

Busca de soluções

O representante disse que  a paz deve prevalecer e "feridas do conflito levarão tempo para cicatrizar". Mas declarou que esse processo só pode ser sustentado se houver envolvimento das partes do conflito no diálogo, na busca de soluções políticas e a deposição de suas armas de uma vez por todas.

Mais de 2 milhões de pessoas foram forçadas a fugir de suas casas para buscar segurança nos países vizinhos, após o início dos confrontos entre o governo e rebeldes em meados de dezembro de 2015.

Deslocamento

Os combates  deslocaram  1,8 milhão de pessoas e a situação sul-sudanesa ficou conhecida como a “maior fonte de deslocamento no continente africano”. O Acnur destaca que quase dois terços das pessoas que abandonaram as suas casas são crianças.

A agência das Nações Unidas disse estar pronta para ajudar nos esforços para alcançar um processo de paz genuíno e inclusivo e expressa  seu "apoio à participação significativa e inclusiva dos refugiados em qualquer acordo".

Pessoas em Juba, no Sudão do Sul, protegem-se de confrontos.
ONU/Eric Kanalstein
Pessoas em Juba, no Sudão do Sul, protegem-se de confrontos.