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Em Angola, Nações Unidas apoiam plano para combater a corrupção BR

Clareza na situação de mais de 2,8 mil funcionários-fantasmas pouparia o equivalente a US$ 1.285.350 milhão.
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Clareza na situação de mais de 2,8 mil funcionários-fantasmas pouparia o equivalente a US$ 1.285.350 milhão.

Em Angola, Nações Unidas apoiam plano para combater a corrupção

Desenvolvimento econômico

Coordenador residente contou à ONU News que procuradores-gerais angolanos foram capacitados com ferramentas para combater a prática; representante disse novas autoridades enviam “mensagem muito clara” para o fim do tipo de crime.

As Nações Unidas envolveram dezenas de profissionais da justiça de Angola em sessões que até esta sexta-feira abordaram a criminalização de delitos relacionados à corrupção.

O coordenador residente da ONU em Angola, Paolo Balladelli, disse que essas ações também estão relacionadas ao ambiente atual do país, onde as autoridades pretendem acabar com o tipo de delito. As atividades envolvem o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud.

Coordenador residente da ONU em Angola, Paolo Balladelli.
Coordenador residente da ONU em Angola, Paolo Balladelli, disse que essas ações estão enquadradas no ambiente atual do país. Foto: ONU News

Plano

“Terminamos hoje, em Luanda, uma série de seminários que apontavam formar 50 procuradores-gerais angolanos em ferramentas para combater a corrupção. As Nações Unidas, em particular o Pnud, apoiaram as autoridades em ações para construir um plano para combater a corrupção, onde participou em primeiro plano a Direção Nacional de Combate à Corrupção.”

Nesta parceria entre o Ministério da Justiça de Angola e as Nações Unidas também participaram profissionais dos ministérios do Interior e das Finanças. Balladelli explicou a importância desta atividade para Angola.

Angolanos

“Porque estamos numa nova era, onde não há espaço para subtrair finanças que devem ser para o desenvolvimento da população angolana. É muito clara a mensagem que este novo presidente, João Lourenço, está a dar aos angolanos e para a todo o mundo. Em Angola vai terminar o fenómeno da corrupção. A corrupção, relembramos, subtrai em todo o mundo, por ano, quase 2,7 triliões. São quase 3 milhões de milhões de dólares, que é uma soma elevadíssima.”

O representante disse que o resultado deste crime é “uma dificuldade dos países de desenvolver as suas ações e de continuar na sua marcha em direção a progressos para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis, ODSs.”

Balladelli destacou ainda que a ONU é aliada de grupos financeiros multilaterais como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional e outros nas ações para criar uma oportunidade de desenvolvimento.

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