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Guterres diz que Nações Unidas nunca desistem de fazer cumprir Carta fundadora

Secretário-geral da ONU, António Guterres.
Foto: ONU/Loey Felipe
Secretário-geral da ONU, António Guterres.

Guterres diz que Nações Unidas nunca desistem de fazer cumprir Carta fundadora

Assuntos da ONU

Secretário-geral celebrou Dia da ONU, marcado esta quarta-feira, com mensagem vídeo; chefe da organização disse que é preciso restaurar confiança quebrada.

O secretário-geral, António Guterres, disse que “todos os dias mulheres e homens das Nações Unidas trabalham para dar significado prático” à Carta da ONU.

A mensagem do chefe da organização faz parte de um vídeo publicado para celebrar o Dia da ONU, marcado esta quarta-feira, 24 de outubro.

Motivos

Guterres lembrou que este dia marca o aniversário da Carta que fundou a organização. Segundo ele, a Carta é “o documento de referência que incorpora as esperanças, os sonhos e as aspirações de ‘nós, os povos’.”

Mensagem de Guterres no Dia da ONU

Guterres afirmou que, apesar das adversidades e dos obstáculos, os funcionários da ONU nunca desistem da sua missão.

Para o chefe da ONU, a pobreza extrema está sendo reduzida, mas a desigualdade cresce. Segundo ele, quando se reduz a desigualdade, aumenta-se a esperança, a oportunidade e a paz em todo o mundo.

Apesar de a mudança climática se mover mais rápido do que o mundo, não se pode desistir porque “a ação climática é o único caminho”.

O secretário-geral disse que, apesar de os direitos humanos serem violados em muitos lugares, os homens e mulheres da ONU sabem “que o respeito pelos direitos humanos e pela dignidade humana são uma condição básica para a paz.”

Compromisso

Guterres também explicou que os conflitos estão se multiplicando e as pessoas estão sofrendo, mas o trabalho continua porque “todo homem, mulher e criança merecem uma vida de paz.”

No fim da mensagem, o secretário-geral pede que neste dia se reafirme o compromisso da ONU por várias razões. Para restaurar a confiança quebrada, curar o planeta, não deixar ninguém para trás e, por fim, “manter a dignidade para todos e cada um, como nações unidas.”