Braço regional da OMS nas Américas quer reforço de parcerias entre países lusófonos
Diretor assistente da Organização Pan-Americana da Saúde, Opas, acredita que problemas podem ser resolvidos com partilha de experiências; brasileiro Jarbas Barbosa assumiu o cargo na semana passada.
O diretor assistente da Organização Pan-Americana da Saúde, Opas, acredita que as parcerias entre o Brasil e os países lusófonos de África e Ásia devem ser fortalecidas. O brasileiro Jarbas Barbosa assumiu o cargo na semana passada.
Em entrevista à ONU News, o especialista defendeu que a partilha “deve ser feita usando a colaboração com outros escritórios regionais.”
Partilha
🇧🇷 Brazilian Doctor, Jarbas Barbosa da Silva has been named as our new assistant director. Read more about his responsibilities and background at: https://t.co/FZisGB7sw7 #HealthForAll pic.twitter.com/F2uNj6jP3A
pahowho
“Particularmente no caso da língua portuguesa, o Brasil tem sido, e deve continuar a ser, um parceiro importante de países de língua portuguesa na África e na Ásia, de maneira a que possamos ter uma cooperação horizontal entre esses países que facilite a superação dos problemas, muitas vezes semelhantes, que eles enfrentam.”
Segundo o responsável, o objetivo é “fazer com que os países se beneficiem de experiências concretas que já foram realizadas por outros.”
Barbosa diz que “muitas vezes os países têm o mesmo grau de dificuldade e o mesmo grau de desenvolvimento socioeconômico, mas encontram soluções inovadoras, com mais eficiência e conseguem um melhor resultado.”
Missão
Para o novo diretor assistente da Opas, um dos principais objetivos do braço regional da Organização Mundial de Saúde, OMS, é facilitar essa troca de experiências.
“Um dos papeis da organização é propiciar que essas boas experiências dos países sejam compartilhadas através de Cooperação Sul-Sul. Um país que tem muita fortaleza no combate à tuberculose ou à malária pode apoiar um país que tem encontrado dificuldades para organizar, transformar e fortalecer o seu programa. E assim por diante.”
O responsável indicou também as áreas em que esta cooperação pode acontecer. Segundo ele, pode existir a nível da organização do sistema de saúde, cuidados primários eficientes, detecção efetiva de diabetes, tuberculose e outras doenças, questões de imunização e diagnóstico atempado de câncer.