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Braço regional da OMS nas Américas quer reforço de parcerias entre países lusófonos

OMS dstaca que algumas empresas já se comprometeram em baixar os preços da insulina.
OMS/Opas/Sebastián Oliel
OMS dstaca que algumas empresas já se comprometeram em baixar os preços da insulina.

Braço regional da OMS nas Américas quer reforço de parcerias entre países lusófonos

Saúde

Diretor assistente da Organização Pan-Americana da Saúde, Opas, acredita que problemas podem ser resolvidos com partilha de experiências; brasileiro Jarbas Barbosa assumiu o cargo na semana passada.

O diretor assistente da Organização Pan-Americana da Saúde, Opas, acredita que as parcerias entre o Brasil e os países lusófonos de África e Ásia devem ser fortalecidas. O brasileiro Jarbas Barbosa assumiu o cargo na semana passada.

Em entrevista à ONU News, o especialista defendeu que a partilha “deve ser feita usando a colaboração com outros escritórios regionais.”

Partilha

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“Particularmente no caso da língua portuguesa, o Brasil tem sido, e deve continuar a ser, um parceiro importante de países de língua portuguesa na África e na Ásia, de maneira a que possamos ter uma cooperação horizontal entre esses países que facilite a superação dos problemas, muitas vezes semelhantes, que eles enfrentam.”

Segundo o responsável, o objetivo é “fazer com que os países se beneficiem de experiências concretas que já foram realizadas por outros.”

Barbosa diz que “muitas vezes os países têm o mesmo grau de dificuldade e o mesmo grau de desenvolvimento socioeconômico, mas encontram soluções inovadoras, com mais eficiência e conseguem um melhor resultado.”

Missão

Para o novo diretor assistente da Opas, um dos principais objetivos do braço regional da Organização Mundial de Saúde, OMS, é facilitar essa troca de experiências.

“Um dos papeis da organização é propiciar que essas boas experiências dos países sejam compartilhadas através de Cooperação Sul-Sul. Um país que tem muita fortaleza no combate à tuberculose ou à malária pode apoiar um país que tem encontrado dificuldades para organizar, transformar e fortalecer o seu programa. E assim por diante.”

O responsável indicou também as áreas em que esta cooperação pode acontecer. Segundo ele, pode existir a nível da organização do sistema de saúde, cuidados primários eficientes, detecção efetiva de diabetes, tuberculose e outras doenças, questões de imunização e diagnóstico atempado de câncer.