Após ataque a ônibus no Iêmen, ONU pede proteção de civis
Para coordenadora humanitária para o Iêmen, Lise Grande, ataque contra ônibus com civis no país foi “incidente horrível”; de acordo com a mídia, pelo menos 15 pessoas morreram e 20 ficaram feridas.
A coordenadora humanitária para o Iêmen condenou um ataque contra um ônibus de passageiros na província de Hodeida, no Iêmen. Lise Grande disse em comunicado neste domingo que o incidente foi “horrível” e pediu que todas as partes envolvidas no conflito "façam todo o possível" para proteger os civis, “não ferir, mutilar ou matar” eles.
De acordo com a mídia, pelo menos 15 pessoas foram mortas e 20 ficaram feridas quando o microônibus em que viajavam foi atingido, neste sábado, na região oeste da província de Hodeida. Vários feridos foram transportados para as cidades de Zabid e Bait al Faqiah, onde estão sendo tratados em hospitais apoiados pela Organização Mundial da Saúde, OMS, e parceiros.
Crise Humanitária
Lise Grande acrescentou que “as agências da ONU que trabalham no Iêmen condenam veementemente o ataque contra civis e transmitem as mais profundas condolências às famílias das vítimas.” A coordenadora humanitária para o Iêmen reiterou que de acordo com o Direito Humanitário Internacional, as partes no conflito são obrigadas a respeitar os princípios de precaução, proporcionalidade e distinção.
De acordo com organizações humanitárias, cerca de 170 pessoas morreram e outras 1,7 mil ficaram feridas na província de Hodeida desde a intensifição dos combates em junho de 2018. Mais de 425 mil pessoas também foram forçadas a deixarem suas casas.
A crise humanitária no Iêmen já é considerada a pior do mundo. Cerca de 22 milhões de pessoas, 75% da população, precisam de assistência e proteção humanitária, incluindo 8,4 milhões que não sabem se terão a próxima refeição.