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Preços dos alimentos baixaram em setembro BR

O valor é o maior desde dezembro de 2014 e ficou 2,5% acima do mês anterior.
FAO/Alessia Pierdomenico
O valor é o maior desde dezembro de 2014 e ficou 2,5% acima do mês anterior.

Preços dos alimentos baixaram em setembro

Desenvolvimento econômico

Índice de Preços dos Alimentos menciona impacto da seca nas colheitas da cana de açúcar no Brasil; procura do frango brasileiro influenciou aumento do preço do produto.

Os preços dos alimentos baixaram 1,4% em setembro em relação ao mês anterior, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO.

O Índice de Preços dos Alimentos apresentado esta quarta-feira teve uma média de 165,4 pontos em setembro, contra os 167,7 pontos de agosto. A avaliação inclui a análise de custos de cereais, oleaginosas, laticínios, carnes e açúcar.

Uma das causas da queda nos preços foi o aumento de reservas dos principais produtos básicos.
Uma das causas da queda nos preços foi o aumento de reservas dos principais produtos básicos. , by FAO/Atul Loke

Brasil

A mediação mensal revela que o nível de setembro está 7,4% abaixo do que foi apresentado no mesmo período do ano passado.

Os custos caíram especialmente por causa do aumento de reservas dos principais produtos básicos. Apenas o açúcar teve uma subida mensal de 2,6%, causada pelo impacto da seca nas colheitas da cana no Brasil, o maior produtor e exportador mundial.

O Índice de Preços dos Alimentos destaca ainda que houve uma pequena baixa de preços na categoria das carnes para 166,2 pontos. Os preços internacionais das carnes bovina e suína continuaram estáveis, mas a maior procura do frango no Brasil contribuíu para a subida do custo do produto.

FAO: preços dos alimentos baixaram em setembro

Recorde 

A FAO também anunciou que a produção global de cereais em 2018 foi de 2,591 bilhões de toneladas, um aumento de 3 milhões de toneladas em relação à previsão feita em setembro.  A safra foi de 63 milhões de toneladas,  2,4% abaixo do recorde de produção do ano passado.

A agência da ONU manteve as previsões para a produção mundial de trigo em 722,4 milhões de toneladas, a menor desde 2013.