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Nicolas Maduro fez o discurso mais longo da 73ª sessão da Assembleia Geral

Presidente da Assembleia Geral, María Fernanda Espinosa.
Foto: ONU/ Kim Haughton.
Presidente da Assembleia Geral, María Fernanda Espinosa.

Nicolas Maduro fez o discurso mais longo da 73ª sessão da Assembleia Geral

Assuntos da ONU

Pronunciamento do líder venezuelano durou 48 minutos; presidente da Assembleia Geral, María Fernanda Espinosa, fez balanço da semana do debate geral; evento teve participação de 193 Estados-membros e cerca de 400 reuniões paralelas.

A 73ª Assembleia Geral teve a participação de 77 chefes de Estado, 44 chefes de governo, a intervenção de todos os 193 Estados-membros e cerca de 400 eventos paralelos.

Em sua primeira conferência de imprensa, a presidente da Assembleia Geral, María Fernanda Espinosa, fez um balanço geral dos resultados da semana de debate geral que decorreu na sede da ONU até esta segunda-feira.

Venezuela

O discurso mais longo foi feito pelo presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, que durou cerca de 48 minutos. Já  o mais curto foi o da presidente da Lituânia, Dalia Grybauskaitė, com menos de cinco minutos.

Expectativa é de que a economia da Venezuela registre uma contração de 10%.
ONU/Cia Pak
Expectativa é de que a economia da Venezuela registre uma contração de 10%.

No início da conversa com jornalistas, a chefe da Assembleia Geral prestou solidariedade às vítimas do terremoto na Indonésia. Ela também mencionou Barbados e Japão por aqueles que sofrem com enchentes e um tufão.

Encontros

Espinosa disse ter participado em uma média de 22 eventos e reuniões por dia na semana dos debates de alto nível.  A presidente da Assembleia Geral também encontrou pessoalmente líderes de 50 países, incluindo sete mulheres, pelas quais ela disse se orgulhar muito.

María Fernanda Espinosa lembrou que seu mandato é fortemente guiado pelo seu comprometimento com o multilateralismo e um sistema baseado em regras internacionais. Para ela, este compromisso foi destacado não somente pela sua atuação como presidente, mas também, pela maioria dos líderes que estiveram em Nova Iorque durante a semana. 

A presidente da Assembleia Geral afirmou que a organização usará todas as oportunidades para defender os acordos internacionais que foram intermediados e alcançados com a cooperação de todos os Estados-membros.

Destaques

Entre os destaques da semana, Espinosa citou a Cimeira de Paz de Mandela, que marcou o centenário do nascimento do ex-líder sul-africano e a homenagem ao ex-secretário-geral Kofi Annan.

A chefe da Assembleia Geral também lembrou do evento que discutiu o Pacto Global para a Migração e de duas declarações finais que para ela foram “muito importantes” para travar a mortalidade de milhões de pessoas.

Uma delas, é relacionada aos esforços para acabar com a tuberculose, que sendo uma doença tratável ainda mata cerca 1,6 milhões de pessoas por ano. A segunda declaração foi adotada para combater doenças crônicas, como câncer e a diabetes.

Ao encerrar a conferência, Espinosa disse que na ONU é preciso “ouvir mais as pessoas, as pessoas que estão lá fora e traduzir as necessidades e demandas delas em ações.”