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Guterres “alarmado” com violações de cessar-fogo na Líbia BR

A violência aumentou no país em agosto, com o conflito entre milícias rivais.
Acnur/Tarik Argaz
A violência aumentou no país em agosto, com o conflito entre milícias rivais.

Guterres “alarmado” com violações de cessar-fogo na Líbia

Paz e segurança

Secretário-geral quer respeito  ao cessar-fogo e fim de ações que “aumentam o sofrimento da população civil”; agências de notícias informaram que dezenas de pessoas teriam morrido devido a confrontos em Trípoli.

O secretário-geral  da ONU, António Guterres,  disse em nota emitida pelo seu porta-voz na Líbya que está alarmado pelo aumento  de violações do acordo de cessar-fogo assinado por grupos armados em Trípoli, capital do país. 

De acordo com o Escritório da ONU de Assistência Humanitária, dezenas de pessoas também foram deslocadas devido aos confrontos
De acordo com o Escritório da ONU de Assistência Humanitária, dezenas de pessoas também foram deslocadas devido aos confrontos , by Acnur/Tarik Argaz

O compromisso foi assinado em 4 de setembro com a supervisão do representante especial para a Líbia, Ghassan Salamé e a Missão de Apoio da ONU, Unsmil. 

Tanques 

A violência aumentou no país em agosto, com o conflito entre milícias rivais e a instalação de tanques e artilharia pesada em bairros residenciais. 

Agências de notícias informaram  que até o momento, mais de 100 líbios teriam morrido e outras dezenas teriam ficado feridas nessas ações. 

Mortos e Feridos

António Guterres enviou suas condolências aos que perderam seus entes queridos e desejou uma recuperação rápida aos feridos. 

De acordo com o Escritório da ONU de Assistência Humanitária, Ocha, dezenas de pessoas também foram deslocadas devido aos confrontos.  

Trípoli tem sido o centro do conflito que já dura sete anos na Líbia. A violência iniciou após uma revolta que levou ao derrube e morte do ex-líder Muammar Gaddafi em 2011.

Sofrimento 

O chefe da ONU pediu que “todas as partes do conflito respeitem o cessar-fogo” e deixem todas as ações que “aumentam o sofrimento da população civil”. 

Guterres enfatizou que “todos os responsáveis pela violação do direito internacional humanitário e do direito internacional dos direitos humanos devem prestar contas”.