Nações Unidas abrem oficialmente 73ª. sessão da Assembleia Geral
Assuntos da ONU
Presidente do órgão, María Fernanda Espinosa, destaca esforços para aproximar o órgão das pessoas; debate geral junta chefes de Estado e de governo a partir de 25 de setembro.
As Nações Unidas abriram esta terça-feira o período da 73ª. sessão da Assembleia Geral. Na terça-feira, 25 de setembro, inicia o debate geral com a participação de chefes de Estado e de governo dos 193 países-membros da organização.
Na abertura da nova sessão, a presidente María Fernanda Espinosa disse que a liderança global da Assembleia Geral é uma responsabilidade compartilhada para tornar a organização mais relevante.
Comunicação
A nova líder do órgão declarou que no seu mandato os esforços serão para aproximar a Assembleia Geral das pessoas através de uma comunicação eficaz, dinâmica e significativa.
Ao intervir no evento, o secretário-geral António Guterres destacou que há “importantes reuniões no calendário deste ano, que podem consolidar avanços em relação aos principais desafios globais”.
O primeiro é a Conferência das Partes da Convenção do Clima a decorrer na Polônia em dezembro. Para Guterres, os desafios do clima pioram e aceleram quando as ações e as ambições não se aproximam de onde precisam estar para evitar uma catástrofe.
Sucesso
O chefe da ONU frisou que “a tecnologia está do nosso lado” e que muito tem acontecido em direção à construção de uma economia verde. Guterres convidou os países a garantir que o evento previsto para a cidade de Katowice seja um sucesso.
No mesmo mês, chefes de Estado e de governo reúnem-se para adotar formalmente o Pacto Global de Migração Segura, Ordenada e Regular.
Para Guterres, a implementação desse compromisso pode ajudar a colher os benefícios da migração protegendo as pessoas de jornadas perigosas, da exploração e da discriminação.
O secretário-geral disse ainda que a Assembleia Geral tem um papel essencial a desempenhar em várias questões, e que o mundo precisa do órgão para mostrar o valor da cooperação internacional em “momento de fragmentação e polarização”.