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Nova presidente da Assembleia Geral promete fortalecer multilateralismo

María Fernanda Espinosa faz o juramento como presidente da Assembleia Geral da ONU.
ONU/Manuel Elias
María Fernanda Espinosa faz o juramento como presidente da Assembleia Geral da ONU.

Nova presidente da Assembleia Geral promete fortalecer multilateralismo

Assuntos da ONU

María Fernanda Espinosa fez juramento esta segunda-feira; falando aos jornalistas, a equatoriana disse que o tema do seu mandato será tornar a ONU relevante para todos os povos.

A nova presidente da Assembleia Geral da ONU, María Fernanda Espinosa, anunciou esta segunda-feira que o tema do seu mandato será “tornar a ONU relevante para todos – liderança global e responsabilidade partilhada para sociedades pacíficas, igualitárias e sustentáveis”.    

Espinosa falou aos jornalistas, na sede da ONU em Nova Iorque, após fazer juramento como líder da 73ª sessão da Assembleia Geral.

Portas abertas

A diplomata disse que estava “orgulhosa e feliz” por ser a quarta mulher a assumir o cargo e a primeira da América Latina e Caribe. Espinosa também agradeceu o apoio do seu antecessor, o eslovaco Miroslav Lajcák, e o presidente do seu país, Equador, Lenín Moreno.

A presidente afirmou que um dos seus grandes objetivos é fortalecer o multilateralismo, explicando que essa “é a única forma de resolver os problemas globais”.

A diplomata prometeu ainda trabalhar com todos os Estados-membros para conseguir resultados concretos para as pessoas que a ONU serve.

Também disse que o seu gabinete terá sempre as portas abertas e que vai “ouvir atentamente” as opiniões de todas as vítimas, meninas e mulheres, pessoas com deficiência, pessoas que sofrem com a violência e guerra.

María Fernanda Espinosa: a nova presidente da Assembleia Geral

Prioridades

A nova presidente da Assembleia Geral explicou que o seu mandato terá sete grandes prioridades, uma por cada dia da semana.

Primeiro, igualdade de gênero, migração e refugiados e trabalho decente. Seguem-se ação climática, pessoas com deficiência, papel dos jovens na paz e segurança e, por fim, revitalização.

A presidente disse que será um ano “muito dinâmico, ocupado e produtivo” e que pretende “levar a ONU para perto das pessoas”. 

Por fim, Espinosa disse que criou um acrônimo para ajudar a resumir o trabalho que pretende fazer, D.A.R.E. A sigla, em inglês, representa as palavras Realização, Prestação de Contas, Relevância e Eficiência. Dare significa, em português, arriscar.

A diplomata disse que quer “arriscar a fazer melhor” e “arriscar melhorar a forma como se trabalha nesta casa”.

A 73ª sessão da Assembleia Geral começa na terça-feira.