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Atriz Cate Blanchett e António Guterres falam sobre rohingya ao Conselho de Segurança

Cate Blanchett e António Guterres na sede da ONU, em Nova Iorque.
ONU/Evan Schneider
Cate Blanchett e António Guterres na sede da ONU, em Nova Iorque.

Atriz Cate Blanchett e António Guterres falam sobre rohingya ao Conselho de Segurança

Direitos humanos

Embaixadora da Boa vontade australiana e secretário-geral da ONU vão informar ao órgão sobre situação de refugiados no Bangladesh; no último ano, mais de 700 mil pessoas fugiram de Mianmar e encontraram refúgio no país asiático.

A atriz australiana Cate Blanchett e o secretário-geral da ONU, António Guterres, falam esta terça-feira sobre a situação dos refugiados rohingya, no Bangladesh, ao Conselho de Segurança.

Segundo a Agência da ONU para Refugiados, Acnur, o objetivo de Blanchett é “chamar a atenção para a situação difícil dos refugiados rohingya que ela encontrou no Bangladesh. ” A embaixadora da Boa Vontade do Acnur visitou o país asiático em março.

Encontro

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Além da atriz e do chefe da ONU, participam no encontro o administrador assistente do Programa da ONU para o Desenvolvimento, Pnud, Tegegnework Gettua. A reunião será presidida pelo ministro de Estado para a Commonwealth e ONU do Reino Unido, Lord Ahmad.

Em março, no final da viagem a Bangladesh, Cate Blanchett disse que os rohingya “vivenciaram violência, abusos de direitos humanos e viagens horríveis”, mostrando “coragem e resiliência inimagináveis”.

De acordo com o Acnur, a comunidade internacional contribuiu apenas com um terço dos US$ 950 milhões para dar resposta à crise no período entre março e dezembro deste ano.

Na segunda-feira, a Missão Internacional Independente de Apuração dos Fatos em Mianmar recomendou que seis generais das Forças Armadas do país sejam julgados por crimes de genocídio, crimes contra a humanidade e de guerra.

Debate

Também esta terça-feira, o Conselho de Segurança discute a situação na Síria, onde a guerra já dura há mais de sete anos.

O diretor do Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários em Nova Iorque, John Ging, fará um balanço sobre a situação humanitária no país.