OMS avalia operações de combate ao ebola na República Democrática do Congo BR

O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, e o vice-diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Peter Salama, acompanham de perto ações para eliminar a doença no país africano; na semana passada, Unicef mobilizou especialistas em comunicação para fortalecer a vacinação em comunidades afetadas.
A Organização Mundial da Saúde intensificou ações de combate ao ebola da República Democrática do Congo. O novo surto afeta as províncias de Kivu do Norte e Ituri.
Ebola in DRC's North Kivu: “All of those participating in the response must be able to move freely & safely in conflict areas to do the work that is needed to bring the outbreak under control," @WHO Head @DrTedros after 2-day visit in country.https://t.co/3LjGxrYetl@WHOAFRO
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O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, e o vice-diretor-geral de Preparação e Resposta a Emergências da OMS, Peter Salama, fizeram uma viagem de dois dias à RD Congo para acompanhar de perto as ações de combate ao ebola.
Eles estiveram na cidade de Beni e na área de Mangina. As regiões estão no epicentro do novo surto da doença que afeta o país.
De acordo com a OMS, a presença de grupos armados na região aumenta a insegurança na área e dificulta o trabalho dos agentes de saúde.
Tedros Ghebreyesus disse que "todas as pessoas que estão trabalhando na resposta contra o vírus precisam ter acesso livre e seguro às áreas de conflito para fazerem o trabalho necessário para controlar o surto. Disse também que a população precisa ter acesso aos centros de tratamento que salvam vidas e evitam que a doença se espalhe."
O Unicef enviou especialistas em comunicação para alertar os moradores de várias comunidades afetadas sobre a importância de se tomar a vacina.
O representante do Unicef na RD Congo, Gianfranco Rotigliano, lembra que o último surto de ebola provou que a participação da comunidade é fundamental para evitar que a doença se espalhe, e para alcançar taxas mais altas de vacinação.
O Plano Conjunto de Resposta do Governo e da República Democrática do Congo é realizado em coordenação com a OMS e o Unicef. A vacina é ministrada gratuitamente e de forma voluntária em qualquer pessoa que tenha estado em contato com alguém infectado.
O Unicef já enviou 12 especialistas em comunicação às áreas afetadas. Eles estão trabalhando diretamente com os líderes comunitários, oferecendo informação e aconselhamento sobre a vacina.
Até agora, Unicef, OMS e parceiros já conseguiram informar 60 líderes comunitários com mensagens de prevenção. Cerca de 100 trabalhadores humanitários foram treinados na região de Beni, para que eles possam formar outras pessoas.
Jornalistas e rádios comunitárias também participam do projeto em Beni e Goma. O material de prevenção também foi compartilhado com 241 igrejas na área de Beni.