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ONU condena ataque suicida no Paquistão que matou pelo menos 30 pessoas BR

Rua em cidade de Quetta no Paquistão.
Foto: Unicef/Asad Zaid.
Rua em cidade de Quetta no Paquistão.

ONU condena ataque suicida no Paquistão que matou pelo menos 30 pessoas

Paz e segurança

António Guterres emitiu nota após explosão em Quetta; agências de notícias dizem que ataque foi reivindicado pelo grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante também conhecido como Daesh.

O secretário-geral das Nações Unidas condenou um ataque suicida que matou pelo menos 31 pessoas em Quetta, no Paquistão.

O homem-bomba ativou os explosivos em frente a um posto de votação, durante as eleições gerais, e no mesmo dia em que o país escolhia também o próximo primeiro-ministro.

O secretário-geral expressou condolências às famílias das vítimas e ao governo e ao povo do Paquistão
O secretário-geral expressou condolências às famílias das vítimas e ao governo e ao povo do Paquistão, by ONU/Mark Garten

Terrorismo

Em nota, o secretário-geral expressou condolências às famílias das vítimas e ao governo e ao povo do Paquistão.

Guterres afirmou que “as Nações Unidas estão solidárias e apoiam os esforços do governo na luta contra o terrorismo”.

Em uma outra nota, também publicada nesta quarta-feira, dois especialistas em direitos humanos da ONU* afirmam que o governo do Paquistão deve mudar o que consideram “regras discriminatórias da sua lei eleitoral e que causam a perseguição de membros da minoria Ahmadiyya”.

A nota foi assinada pelo relator especial sobre Questões das Minorias, Fernand de Varennes, e pelo relator sobre liberdade de religião ou crença, Ahmed Shaheed.

Os especialistas acreditam que “a exigência legal de uma lista eleitoral separada para os Ahmadis, que têm que declarar não serem muçulmanos para votar, é particularmente preocupante”.

 *Os relatores de direitos humanos são independentes das Nações Unidas e não recebem salário pelo seu trabalho.