Quase 1,4 milhão de pessoas vão precisar de reassentamentos em 2019
Segundo Agência da ONU para Refugiados, esses civis devem seguir para países longe de guerras ou de perseguições; esse tipo de solução ainda é muito limitado.
Em 2019, quase 1,4 milhão de pessoas vão precisar de reassentamentos em países livres de guerras ou de perseguições, segundo a Agência da ONU para Refugiados, Acnur.
O reassentamento é a transferência dos refugiados do país onde pediram asilo para um “terceiro país” seguro. A mudança é uma responsabilidade de agências internacionais, incluindo o Acnur.
Opções na Europa
A agência destaca que o acesso a essa “solução duradoura” para as pessoas que precisam de proteção internacional é “extremamente limitado”. A opção só foi oferecida para 75 mil refugiados no ano passado.
Refugiados de 36 nacionalidades precisam ir para outros países. A maioria, ou 600 mil pessoas, são da Síria. Já 163 mil civis da República Democrática do Congo vão necessitar de reassentamento em 2019, um aumento de 10% em um ano.
Já na Europa, o total daqueles que precisam de abrigo em um terceiro país aumentará 40%, passando de 300 mil para mais de 420 mil. Mais de 90% dos pedidos vem de refugiados sírios que estão vivendo na Turquia.
Crises
Maior ainda será a necessidade de reassentamento nas Américas, região que deverá ter 123% de aumento nos pedidos, devido aos casos de alto risco de pessoas que deixaram El Salvador, Honduras e Guatemala. Cerca de 4 mil pessoas tentarão abrigo em um novo país.
O Acnur está se preparando para focar em três crises em 2019: países abrigando um grande número de refugiados; migração no Mediterrâneo central e reassentamento de sírios fora da Turquia, Líbano, Jordânia, Iraque e Egito.
Apresentação: Leda Letra.