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OMS quer mais de US$ 56 milhões para responder a surto do ebola na RD Congo

OMS reafirmou apoio a medidas de precaução para prevenir e enfrentar casos.
WHO/Oka
OMS reafirmou apoio a medidas de precaução para prevenir e enfrentar casos.

OMS quer mais de US$ 56 milhões para responder a surto do ebola na RD Congo

Saúde

Agência da ONU já recebeu US$ 7,3 milhões de vários doadores; mais fundos foram prometidos para enfrentar o problema; assunto é um dos que dominam a Assembleia Mundial da Saúde em Genebra.

A Organização Mundial da Saúde, OMS, precisa de US$ 56,8 milhões para financiar o Plano Estratégico de Resposta ao Ebola, que afeta partes da República Democrática do Congo, RD Congo.

As informações foram dadas, em Genebra, pelo diretor-geral adjunto da agência para Preparação e Resposta a Emergências, Peter Salama.

Precaução

O nono surto da doença que ocorre na RD Congo já provocou 27 óbitos, dos 58 casos confirmados no país africano. O assunto é um dos principais na Assembleia Mundial da Saúde que decorre até sábado.

Diretor-geral adjunto da OMS para Preparação e Resposta a Emergências, Peter Salama.
ONU News/Daniel Johnson
Diretor-geral adjunto da OMS para Preparação e Resposta a Emergências, Peter Salama.

Esta semana, a agência destacou o seu apoio a medidas de precaução para prevenir e enfrentar casos em nove países da região incluindo Angola. A prioridade é para a RD Congo e a República do Congo que estão no epicentro do surto.

Além de Angola, estão no grupo de nações com menor risco: Burundi, Ruanda, Uganda, Sudão do Sul, Tanzânia e Zâmbia.

Operações

O surto foi declarado em 8 de maio, após terem sido confirmados casos em Bikoro, no noroeste da RD Congo. Uma semana depois, a OMS liberou US$ 2 milhões do Fundo de Contingência para Emergências para financiar as operações contra a doença.

Esta semana, outros US$ 2 milhões foram liberados para a resposta pela agência que recebeu fundos que totalizam US$ 7,3 milhões. Os contribuintes são Itália, Estados Unidos, Reino Unido, o Fundo Central da ONU de Resposta de Emergência, Cerf, a Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, Gavi, e a ONG Wellcome Trust.

A OMS disse ainda que vários doadores se comprometeram a desembolsar mais valores, mas ainda não há acordos oficiais nesse sentido.