ONU pede contenção máxima à Síria e Israel após lançamento de mísseis

Secretário-geral acompanha com preocupação relatos de foguetes disparados da Síria tendo Israel como alvo e retaliação por parte das Forças de Defesa Israelenses; António Guterres quer fim imediato das hostilidades.
O secretário-geral da ONU acompanha com “muita preocupação os relatos de mísseis” que foram lançados a partir da Síria, tendo como alvo posições militares israelenses.
A nota com a mensagem de António Guterres foi divulgada na tarde desta quinta-feira pelo seu porta-voz. O chefe da ONU também menciona as ações de retaliação por parte das Forças de Defesa de Israel.
Veja aqui a mensagem no Twitter, em inglês, do secretário-geral:
The Middle East is already embroiled in terrible conflicts with immense suffering of civilians. I urge an immediate halt to all hostile acts and any provocative actions to avoid a new conflagration in the region. https://t.co/ErPIU7BfIu
antonioguterres
Ele pede aos dois lados para exercerem contenção máxima. Agências de notícias destacam que dezenas de foguetes iranianos foram disparados contra posições militares israelenses nas Colinas de Golã.
Em resposta, Israel teria atacado a infraestrutura militar do Irã na Síria e, segundo as agências, várias pessoas morreram na ação.
António Guterres nota com alívio que a situação parece ter sido normalizada nesta quinta-feira. As Forças das Nações Unidas de Observação da Separação, Undof, estão em contato com os exércitos sírio e israelense, pedindo aos dois lados contenção máxima.
O secretário-geral da ONU faz um apelo ao fim imediato de todas as hostilidades e provocações na região, para evitar mais tumulto numa “área já envolvida em conflitos terríveis, que causam imenso sofrimento aos civis”.
Guterres lembra que as Nações Unidas apoiam esforços para a redução da violência a longo prazo e em prol da estabilidade no Oriente Médio. Neste contexto, o secretário-geral reitera que o conflito na Síria precisa acabar com uma solução política por meio das conversações de Genebra, como estipulada na resolução 2254 do Conselho de Segurança.
Apresentação: Alexandre Soares