Guterres diz que não se justifica “incitação à violência ou ao ódio” na República Centro-Africana
Surto de violência em Bangui matou 22 pessoas e provocou mais de 100 feridos desde terça-feira; secretário-geral pede a todas as partes que trabalhem juntas em prol da paz e estabilidade.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse esta quinta-feira que “não há justificativa para a incitação à violência ou ao ódio” na República Centro-Africana, após condenar a violência que provocou 22 mortos em Bangui.
Uma nota emitida pelo porta-voz do chefe da ONU indica que mais de 100 pessoas ficaram feridas num surto de violência que começou na terça-feira.
Grupo Criminoso
Dois trabalhadores da Missão das Nações Unidas na República Centro-Africana, Minusca, sofreram ferimentos devido aos atos que ocorreram depois da prisão de um membro de um grupo criminoso pelas forças de segurança centro-africanas.
A operação de paz já tinha reforçado o patrulhamento nas áreas afetadas após o início dos incidentes.

O secretário-geral enviou condolências às famílias das vítimas e desejou a recuperação dos feridos.
Calma
Guterres pediu calma e exortou a República Centro-Africana a investigar rapidamente os ataques e a levar os responsáveis à justiça. O secretário-geral expressou preocupação com a retórica inflamatória que parece continuar no país.
A nota termina com o chefe da ONU reafirmando que apoia a República Centro-Africana e o papel da Minusca de proteger civis e estabilizar o país. O apelo a todas as partes envolvidas é que parem com a violência e trabalhem juntas em prol da paz e estabilidade do país.
Apresentação: Daniela Gross.