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ONU Meio Ambiente condena assassinato de ativista no Brasil

ONU Meio Ambiente afirma que direito à terra é garantido pela constituição brasileira.
FAO/Rudolf Hahn
ONU Meio Ambiente afirma que direito à terra é garantido pela constituição brasileira.

ONU Meio Ambiente condena assassinato de ativista no Brasil

Direitos humanos

Nota de repúdio sobre a morte de Nazildo dos Santos Brito, no Pará, ressalta ainda aumento da violência a ativistas que lutam por direitos à terra no país; ex-presidente da Associação de Moradores e Agricultores Remanescentes Quilombolas do Alto Acará foi morto a tiros no último domingo, 15 de abril

As Nações Unidas condenaram o assassinato de um ativista de direitos humanos que lutava pelo direito à terra, no estado do Pará, no Brasil.

Em nota, a agência ONU Meio Ambiente, com sede em Nairóbi, no Quênia, afirmou que está preocupada com o aumento da violência no país assim como casos de retaliação.

Nazildo dos Santos Brito, 33 anos, foi morto a tiros. Para a agência, o crime, assim como a morte de outros dois ativistas no estado do Pará desde dezembro do ano passado indica um padrão preocupante contra as pessoas que lutam para proteger o meio ambiente e os direitos humanos no país.

Direito à terra

A ONU Meio Ambiente afirma ainda que o direito à terra é garantido pela constituição brasileira e deve ser defendido pelo governo e respeitado pelos empresários. Para a agência, o assassinato de indígenas nas áreas de proteção ambiental é inaceitável.

A ONU também solicitou uma investigação imparcial do assassinato de Nazildo dos Santos Brito, que era ex-presidente da Associação de Moradores e Agricultores Remanescentes Quilombolas do Alto Acará.

A agência promove a proteção de ativistas e confia no trabalho crítico dos relatores especiais da ONU e atores da sociedade civil. Na nota de condinação, a agência faz um chamado pelo fim da violência a ativistas e que os direitos à terra sejam garantidos.

 

Apresentação: Daniela Gross