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Possível uso de armas químicas em novo ataque na Síria é “repugnante” BR

Fila de pessoas para receber ajuda humanitária em Ghouta Oriental.
Foto; Unicef/UN0162765/Al-Mohibany
Fila de pessoas para receber ajuda humanitária em Ghouta Oriental.

Possível uso de armas químicas em novo ataque na Síria é “repugnante”

Paz e segurança

Declaração é do secretário-geral da ONU, que está alarmado com alegações de ataque químico contra a população de Douma; agências de notícias relatam que dezenas de sírios morreram e cerca de 500 pessoas, incluindo crianças, buscaram socorro em hospitais na madrugada deste domingo.

O secretário-geral da ONU está alarmando com relatos sobre uso de armas químicas contra civis em Douma, na Síria. Segundo o porta-voz de António Guterres, apesar das Nações Unidas não estarem em posição de confirmar tais alegações, o secretário-geral lembra que “qualquer uso de armas químicas é repugnante e requer uma investigação completa”.

Segundo agências de notícias, dezenas de pessoas morreram sufocadas após o suspeito ataque químico e cerca de 500 civis, incluindo crianças, buscaram socorro em hospitais, a maioria com dificuldades para respirar e queimação nos olhos. 

Onda de violência

O ataque teria acontecido no sábado à noite, com os centros de saúde atendendo os pacientes na madrugada deste domingo. No comunicado, o secretário-geral lembra aos envolvidos no conflio sírio para garantir acesso humanitário ao país, para que todos os civis possam receber ajuda.

Guterres está muito preocupado com a nova onda de violência em Douma, que fica em Ghouta Oriental. Após um período de relativa calma, os ataques foram retomados nas últimas 36 horas. 

 

Solução política

Há relatos de “ataques aéreos e bombardeios”, matando civis, destruindo infraestruturas e danificando centros de saúde. Houve também bombardeios na capital síria, Damasco, causando mais mortes.

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Existem 6 milhões de crianças dentro da Síria que dependem da assistência humanitária. Foto: Unicef/Bassam Khabieh

O secretário-geral da ONU pede aos lados para acabar com os confrontos, retomar a calma e respeitar uma resolução do Conselho de Segurança neste sentido. António Guterres reforça que “não há solução militar para o conflito”.