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Conselho de Segurança condena morte de boinas-azuis no Mali

Soldado da Minusma. Foto: Minusma/Harandane Dicko

Conselho de Segurança condena morte de boinas-azuis no Mali

Paz e segurança

Secretário-geral também emitiu nota sobre ataque que tirou a vida de dois soldados de paz chadianos da Missão da ONU no país, Minusma; militares respondiam a ataque de morteiro na área de Aguelhok quando foram alvejados; pelo menos 10 capacetes azuis ficaram feridos no incidente.

Secretário-geral também emitiu nota sobre ataque que tirou a vida de dois soldados de paz chadianos da Missão da ONU no país, Minusma; militares respondiam a ataque de morteiro na área de Aguelhok quando foram alvejados; pelo menos 10 capacetes azuis ficaram feridos no incidente.

O secretário-geral das Nações Unidas e o Conselho de Segurança condenaram o ataque com morteiro a um acampamento da Missão da ONU no Mali, Minusma. O incidente matou dois soldados de paz do Chade e feriu pelo menos 10 na noite de quinta-feira em Aguelhok, na região de Kidal. 

António Guterres emitiu uma nota de condolências ao governo chadiano e às famílias das vítimas na qual também deseja uma rápida recuperação aos feridos.

Crimes  

O chefe da ONU lembrou que o tipo de atos contra forças de pode ser considerado “crime de guerra” segundo o direito internacional.

Já o Conselho de Segurança enfatizou que o envolvimento no planejamento, em ações direcionadas, no patrocínio ou na condução de ataques contra forças da Minusma pode ser uma base para declarar sanções de acordo com as resoluções do órgão.

Os Estados-membros do Conselho destacam ainda que o terrorismo, em todas as suas formas e manifestações, é uma das mais graves ameaças à paz e segurança internacionais.

O documento sublinha que é preciso julgar os culpados, organizadores, financiadores e patrocinadores do terrorismo. Após enfatizar que os autores dos assassinatos devem ser responsabilizados, o Conselho pede cooperação ativa de Estados nesse sentido.

Acordo

Para o Conselho, “quaisquer atos de terrorismo são criminosos e injustificáveis”. O órgão reitera o seu total apoio à Minusma e às forças francesas que apoiam a operação de paz.

A preocupação dos 15 Estados-membros é com a situação de segurança no Mali e a ameaça terrorista na região do Sahel. O pedido feito às partes envolvidas no país é que implementem todo o acordo de paz “sem mais demora”.

A nota destaca ainda que o contributo da Força Conjunta do G-5 Sahel  vai combater ações tanto de grupos terroristas como de outros criminosos organizados contribuindo para criar um ambiente mais seguro na área africana.

Apresentação: Eleutério Guevane.