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FAO: preço dos alimentos sobe 1,1% em março puxado por cereais e laticínios

Um mercado em Fiumicino e Torrimpietra, na Itália.
FAO/Alessandra Benedetti
Um mercado em Fiumicino e Torrimpietra, na Itália.

FAO: preço dos alimentos sobe 1,1% em março puxado por cereais e laticínios

Desenvolvimento econômico

Já o açúcar baixou, segundo agência da ONU, por causa da desvalorização da moeda brasileira, o real; há estimativas de queda também na produção de trigo em comparação ao volume de 2017.

O Índice de Preços dos Alimentos atingiu em média 172,8 pontos ou 1,1% de alta em comparação a fevereiro. A informação é da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, FAO.

Em relação ao ano passado, os valores do índice que mede cereais, oleaginosas, laticínios, carnes e açúcar nos mercados internacionais teve uma subida 0,7%.

Cotações internacionais

Já o preço do açúcar caiu 3,4%, no período de um ano, com uma média de 186 pontos registrados em março. Um dos principais motivos, de acordo com a FAO, é a desvalorização do real do Brasil.

Houve também grande disponibilidade do produto para a exportação e um relaxamento das regras de venda do açúcar da Índia para o exterior que permitiu uma maior moderação das cotações internacionais.

A queda dos preços do açúcar e da maioria das oleaginosas foi compensada pela subida dos custos de milho, trigo e da maioria dos lacticínios.

Trigo

A FAO  destaca ainda que a produção global de cereais no ano passado foi de 2,6 bilhões de toneladas. A quantidade teve um aumento de 33 milhões de toneladas em relação ao ano anterior. A expectativa é que a produção de milho e do trigo caia em 2018 com base nas previsões iniciais.

Ainda para este ano, a agência prevê uma produção de 750 milhões de toneladas de trigo. A quantidade é cerca de 1% mais baixa que a produção recorde de 2017.

Apresentação: Eleutério Guevane.