ONU diz que Winnie Mandela será lembrada como símbolo da resistência
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Ex-mulher de Nelson Mandela e uma das maiores vozes da África do Sul contra o apartheid morreu aos 81 anos após enfrentar uma longa doença.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que a ex-ativista da África do Sul, Winnie Mandela, deixa um legado de resistência e de luta por direitos iguais para todos.
Ex-mulher do ganhador do Prêmio Nobel da Paz e ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, Winnie Mandela morreu aos 81 anos. Segundo agências de notícias, ela enfrentava problemas de saúde por causa de uma longa doença.
As palavras do chefe das Nações Unidas foram lidas pelo porta-voz dele, Stephane Dujarric, num encontro com correspondentes, nesta segunda-feira, em Nova Iorque.
Símbolo
O porta-voz afirmou que Winnie Mandela foi uma voz destemida na luta pela igualdade de direitos. Ainda de acordo com o secretário-geral, ela será lembrada como um símbolo da resistência.
Guterres enviou os pêsames ao povo da África da Sul e à família de Winnie Mandela.
As imagens da ex-ativista ao lado do marido, Nelson Mandela, rodaram o mundo quando ele foi libertado após 27 anos de prisão, em 11 de fevereiro de 1990, na África do Sul. O divórcio de Mandela, com quem teve dois filhos, ocorreu dois anos depois.