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Diálogo Internacional sobre Migração destaca importância de colaboração

Migrantes na ilha de Lesbos, na Grécia.
Unicef/UNI197253/Gilbertson VII Photo
Migrantes na ilha de Lesbos, na Grécia.

Diálogo Internacional sobre Migração destaca importância de colaboração

Migrantes e refugiados

Secretária de Direitos Humanos da Cidade de São Paulo, Eloisa Arruda, e ministra da Presidência e da Modernização Administrativa de Portugal, Maria Manuel Leitão Marques, participam no encontro.

Começou esta segunda-feira, na sede da ONU, em Nova Iorque, o Diálogo Internacional sobre Migração. O encontro reúne representantes da sociedade civil, migrantes e especialistas.

Durante o evento de dois dias, serão discutidas estratégias para uma gestão eficiente global da migração, com o objetivo de criar sociedades mais inclusivas e inovadoras.

Papel das cidades

A secretária de Direitos Humanos da Cidade de São Paulo, Eloisa Arruda, partilhou com a ONU News a mensagem que traz a este evento.

“Uma mensagem sobre a importância da participação das cidades nos processos migratórios. No mais das vezes, essas decisões são tomadas no âmbito nacional, desconsiderando que quem recebe as populações de migrantes são as cidades. Nós gostamos de reforçar, e queremos reforçar, o papel importante que têm as cidades neste diálogo. ”

Veja aqui a entrevista da ONU News com Eloisa Arruda: 

A contribuição de São Paulo no diálogo sobre migração global

 

A secretária discursa esta terça-feira. Na sessão de abertura, nesta segunda-feira, a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa de Portugal, Maria Manuel Leitão Marques, participou num debate sobre governação.

Colaboração

O diretor-geral da Organização Internacional para Migrações, OIM, William Lacy Swing, disse durante a cerimónia que é preciso trabalhar em vários níveis.

Para Swing, "a palavra colaboração é fundamental no cenário internacional” porque “os governos não conseguem lidar com esta situação sozinhos."

O diretor-geral disse que alguns Estados lutam contra as migrações, mas que no futuro "todos os países serão multiculturais, multiétnicos, multirreligiosos e multilíngues. ” Por isso, defende Swing, “os líderes responsáveis terão de desenvolver programas de educação e informação para preparar os cidadãos para essa situação. ”

Apresentação: Alexandre Soares.