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Falar português facilita troca de experiências de combate à fome, diz PMA

Lola Castro, diretora regional do Programa Mundial de Alimentação, PMA, para África Austral e Oceano Índico, em Angola.
PMA/Marco Frattini
Lola Castro, diretora regional do Programa Mundial de Alimentação, PMA, para África Austral e Oceano Índico, em Angola.

Falar português facilita troca de experiências de combate à fome, diz PMA

Clima e Meio Ambiente

Agência apoia Angola na busca da experiência brasileira sobre merenda escolar; com técnicos do Brasil, Moçambique quer aumentar número de crianças beneficiárias da merenda escolar para 250 mil.

A diretora regional do Programa Mundial de Alimentação, PMA, para África Austral e Oceano Índico, Lola Castro, destacou que é uma vantagem extra atuar em língua portuguesa em ações para otimizar o programa de alimentação escolar.

A representante contou à ONU News, em Nova Iorque, que Angola está prestes a buscar a experiência brasileira na iniciativa. Moçambique vem cooperando com o Brasil nos 31 anos de implementação da merenda escolar em parceria com a agência da ONU.

Comunidades

“É muito importante. Quando começamos a trabalhar em Moçambique tivemos diretamente instrutores e apoio técnico que veio do Brasil para Moçambique. Para Angola também vamos fazer o mesmo. De fato, ter a experiência com a língua acrescentada é muito bem, é perfeito...de todo o resto de África. Eu sou espanhola e às vezes falo portunhol, mas puder comunicar diretamente com as comunidades, com governos, com todos os níveis e na língua está a trabalhar é importante.”

A merenda escolar é uma das ações do PMA na África Austral, onde Castro disse haver desafios que incluem ajudar a produção dos afetados por eventos climáticos extremos.

Lola Castro - Língua Portuguesa

Angola e Moçambique

Além da merenda escolar brasileira, Angola pretende observar como foi implementado o combate à fome no Brasil. A diretora do PMA disse que interessa como os pequenos camponeses produzem, vendem e aumentam a renda com a iniciativa.

Na continuação do trabalho com Moçambique, a agência da ONU conta com técnicos brasileiros para aumentar o número de crianças beneficiárias da merenda escolar para 250 mil.

Em toda a região da África Austral e do Oceano Índico, o PMA diz que intensifica o seu trabalho com pequenos camponeses, especialmente mulheres, a quem considera a base da segurança alimentar na família.

Apresentação: Eleutério Guevane.