Chefe da ONU saúda libertação de meninas sequestradas na Nigéria
Grupo, entre 11 e 19 anos de idade, havia sido levado à forças em fevereiro; libertação ocorreu nesta quarta-feira.
O secretário-geral das Nações Unidas saudou esta quarta-feira, em sua conta oficial numa rede social, a libertação da maioria das 110 meninas sequestradas, na Nigéria.
Elas foram levadas à força por insurgentes do movimento terrorista Boko Haram. O sequestro ocorreu em fevereiro, no nordeste do país africano.
Uma a mais
O chefe da ONU lembrou, no entanto, que nem todas as vítimas foram libertadas. Segundo ele, “uma menina desaparecida é uma menina desaparecida a mais” e “todas devem ser libertadas imediatamente."
A suspeita é de que os terroristas do Boko Haram tenham levado as alunas durante o ataque a um instituto de educação na cidade de Dapchi, no estado de Yobe, no nordeste do país, a 19 de fevereiro. Dias depois, o governo nigeriano divulgou os nomes das 110 meninas, que têm entre 11 e 19 anos.
Numa declaração em fevereiro, António Guterres condenou fortemente o sequestro e o ataque. O secretário-geral pediu a libertação imediata e incondicional de todas as meninas e a garantia de que retornavam para as suas famílias com segurança.
Nessa declaração, o secretário-geral reforçou também a solidariedade e apoio da ONU para com o governo da Nigéria e outros países da região que lutam contra o terrorismo e o extremismo violento.
Em 2014, os militantes do Boko Haram realizaram uma ação semelhante. Na altura, sequestraram quase 300 estudantes de uma escola em Chibok, também na Nigéria.
Apresentação: Alexandre Soares