Perspectiva Global Reportagens Humanas

Acnur apoia mais de 9 mil etíopes recém-chegados ao Quénia

Mulher que procura asilo cozinha no seu abrigo improvisado.
Acnur/ Rose Ogola
Mulher que procura asilo cozinha no seu abrigo improvisado.

Acnur apoia mais de 9 mil etíopes recém-chegados ao Quénia

Migrantes e refugiados

Candidatos a asilo falam de ataque de soldados a aldeias como parte de ações contra oposição;  recém-nascidos, mulheres grávidas, idosos e pessoas com deficiência estão entre os solicitantes de asilo.

A Agência da ONU para Refugiados, Acnur, anunciou que tenta apoiar cerca de 9,7 mil pessoas que chegaram ao Quénia desde a semana passada provenientes da região de Oromia, na Etiópia.

De acordo com os recém-chegados, pelo menos 13 pessoas morreram ainda na Etiopia após um ataque de soldados às suas aldeias alegadamente numa incursão a áreas de oposição. 

Protestos

Mulheres e crianças compõem mais de 80% dos candidatos a asilo que deixaram a área etíope que já registou protestos e violência.

Entre os etíopes estão 1,5 menores de cinco anos que incluem uma criança com apenas uma semana. O grupo incluiu 600 mulheres grávidas além de idosos e pessoas com deficiências.

Alimentos

Os requerentes de asilo estão abrigados em dois campos improvisados na área de Moyale. As necessidades urgentes incluem alimentos, água, instalações de saneamento, abrigos e precisam de cuidados médicos.

O apoio oferecido aos recém-chegados pelo Acnur inclui cobertores, sabão, jerricãs, plásticos, encerados, conjuntos de cozinha, mosquiteiros e tapetes.

A agência contou que o governo do Quénia pretende reduzir o número de campos improvisados para que sejam atendidas de forma mais eficaz às necessidades dos recém-chegados.

 

Apresentação: Eleutério Guevane.