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Na ONU, Brasil pede um minuto de silêncio por vereadora assassinada

Sede das Nações Unidas em Nova Iorque.
ONU/Rick Bajornas
Sede das Nações Unidas em Nova Iorque.

Na ONU, Brasil pede um minuto de silêncio por vereadora assassinada

Direitos humanos

Tributo foi liderado pela secretária especial de Política para as Mulheres, Fátima Pelaes, num encontro paralelo à 62ª. sessão da Comissão sobre o Estatuto da Mulher, CSW; vereadora Marielle Franco foi assassinada na quarta-feira com quatro tiros na cabeça num ataque que matou também o motorista dela, Anderson Pedro Gomes.

Participantes de um encontro sobre os direitos da mulher, ocorrido nas Nações Unidas na quinta-feira, fizeram um minuto de silêncio em respeito à vereadora Marielle Franco, assassinada um dia antes, no Rio de Janeiro.

O tributo foi solicitado pela secretária especial do Brasil de Política para as Mulheres, Fátima Pelaes, numa reunião à margem da sessão anual da Comissão sobre o Estatuto da Mulher, em Nova Iorque.

Sem violência

“Ela estava exercendo o seu papel. Portanto, nós mulheres estamos aqui registrando a nossa indignação. E esperamos que venha ser esclarecida. Que seja punido. E que nós possamos através do exemplo desta mulher que morreu no campo de batalha, que nós possamos alertar para que as mulheres possam continuar travando uma luta para vivermos sem violência. Portanto, eu queria pedir a todos e a todas que nós possamos levantar e fazer um minuto de silêncio em respeito à vida de Marielle.”

Missão do Brasil junto à ONU em Nova Iorque
Na ONU, Brasil pede um minuto de silêncio por vereadora assassinada Marielle Franco

Direitos humanos

O assassinato da vereadora Marielle Franco, do Partido Socialismo e Liberdade, Psol, do Rio de Janeiro, foi condenado pelo Sistema das Nações Unidas no Brasil, pelo Escritório de Direitos Humanos, e agências da organização incluindo a ONU Mulheres.

Em sua conta oficial numa rede social, a chefe da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, afirmou que o assassinato de Marielle Franco deve unir todos na luta contra ataques violentos a defensores de direitos humanos.

O Escritório de Direitos Humanos da ONU pediu uma investigação ágil e transparente sobre o ataque à parlamentar no qual morreu também o motorista dela, Anderson Pedro Gomes.

Apresentação: Monica Grayley.

Vídeo: cortesia da Missão do Brasil junto às Nações Unidas.