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Dia Internacional da Mulher: Valeria de Campos Mello, Chefe da Unidade de Contraterrorismo BR

Valéria de Campos Mello
Arquivo pessoal
Valéria de Campos Mello

Dia Internacional da Mulher: Valeria de Campos Mello, Chefe da Unidade de Contraterrorismo

Mulheres

Nesta segunda parte do Destaque ONU News Especial, Mulheres que Fazem a Diferença, conversamos com a especialista em ciências políticas, que atualmente chefia a Unidade de Contraterrorismo no Escritório Contraterrorismo, lançado pelas Nações Unidas.

A série conversou com Carla Mucavi, chefe da FAO em Nova Iorque, Marta Santos Pais, representante especial do secretário-geral sobre violência a crianças e Rosangela Berman Bieler, conselheira-sênior do Unicef sobre Crianças com Deficiência.

 

Analista-sênior de política, a brasileira Valeria de Campos Mello começou sua carreira nas Nações Unidas no Programa de Jovens Profissionais.

Na altura, já era doutora em Ciências Políticas e após ser aprovada no exame, foi destacada para o Departamento de Assuntos Políticos. Por vários anos, ela atuou na Divisão de África.

Democracia

Acompanhou negociações na Região dos Grandes Lagos, atuou em processos de democratização, e foi conselheira do Fundo para Democracia antes de assumir o posto de representante da ONU Mulheres em Moçambique.

Atualmente, ela ocupa o cargo de chefe da Unidade para a Assistência Integrada contra o Terrorismo do Escritório Contraterrorismo, recém-estabelecido na ONU.

Neste Destaque ONU News Especial, Mulheres que Fazem a Diferença, Valeria de Campos Mello, explica como tenta convencer as mulheres a fazerem a sua parte na luta contra o radicalismo.

Monica Grayley
Especial: Mulheres que fazem a diferença - Valéria de Campos Mello

Resultados

“O trabalho que nós estamos fazendo é de tentar prevenir a radicalização, prevenir o extremismo através da promoção do discurso de tolerância e também a promoção de educação, de desenvolvimento e muito trabalho com os jovens e com as mulheres. Então, o recado que temos, e que temos visto no nosso trabalho, principalmente no Sahel, que é um grande foco do nosso trabalho, na Nigéria, nas zonas mais afetadas na África, é que a mensagem tem que ser que a participação das mulheres não é somente como vítima. É como ator central do processo de prevenir o extremismo. A mulher tem que participar não só porque é uma questão de justiça, mas porque para obter o resultado, uma paz duradoura, uma sociedade mais próspera, tudo indica e foi provado que a participação das mulheres é fundamental. Então não é só justiça, mas também uma questão de resultados. E  abrir espaços, trabalhar com homens e apoiar outras mulheres. Isso é a experiência que tive e o conselho que gostaria de passar também. ”

Assista à integra da entrevista à Monica Grayley neste vídeo do Destaque ONU News, edição especial.