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Organização para Proibição de Armas Químicas investiga alegações na Síria BR

Especialistas da Opaq na Síria. Foto arquivo: Opaq

Organização para Proibição de Armas Químicas investiga alegações na Síria

Missão da Opaq afirma que relatos de que país árabe teria usado armas químicas continuam a preocupar; diretor da agência afirma que uso é uma violação das leis internacionais, e se comprovado, autores serão responsabilizados.

Monica Grayley, da ONU News em Nova Iorque.

Novas alegações de uso de armas químicas na Síria levaram uma missão de apuração dos fatos a iniciar uma investigação sobre o tema.

A missão foi formada pela Organização para Proibição de Armas Químicas, Opaq.

Elementos tóxicos

O assunto foi debatido no Conselho de Segurança esta semana.

O mandato da missão da Opaq é estabelecer os fatos sobre alegações do uso de elementos tóxicos químicos para danos deliberados na Síria. Os peritos devem produzir relatórios que serão avaliados pelos países que participam da organização.

A investigação obedece a uma metodologia rigorosa e cruza os depoimentos das pessoas entrevistadas para encontrar a autenticidade. Além disso, os especialistas estudam atestados médicos e mostras obtidas pela comissão.

Governo

O grupo atua com os países-membros e com o próprio governo da Síria.

A missão não procura identificar os autores do uso de armas químicas, mas de acordo com o diretor-geral da Opaq, Ahmet Üzümcü, se for comprovado o uso, existirá uma violação da Convenção de Armas Químicas e também das leis internacionais que proíbem tal prática. E nesse caso, os autores devem sim ser responsabilizados.

Segundo ele, não é admissível que esse tipo de armamento possa ser usado no mundo de hoje.