Civis sob impactos arrasadores com aumento dos conflitos na Síria
Violência limita de forma severa as operações humanitárias; bombardeios nas últimas semanas deixaram milhares de pessoas desabrigadas; agências da ONU pedem acesso urgente a acampamentos para deslocados internos.
Violência limita de forma severa as operações humanitárias; bombardeios nas últimas semanas deixaram milhares de pessoas desabrigadas; agências da ONU pedem acesso urgente a acampamentos para deslocados internos.
Leda Letra, da ONU News em Nova Iorque.
A intensificação da violência na Síria tem um “impacto arrasador” sobre os civis, de acordo com agências da ONU presentes no país em guerra há quase sete anos.
O conflito está “limitando de forma severa as operações humanitárias” na Síria, essenciais para salvar vidas. As agências da ONU, incluindo o Escritório para Coordenação de Assuntos Humanitários, Ocha, destacam que nas últimas semanas, houve aumento dos bombardeiros e dos confrontos, forçando milhares de pessoas a fugir de suas casas”.
Sem hospitais
Acessar os acampamentos para deslocados internos é outro requisito urgente, uma vez que “todos os civis afetados devem ser protegidos, receber assistência e ter liberdade de movimento”.
A violência também afetou de forma severa todos os setores econômicos do país, além de hospitais e centros de saúde. As agências pedem aos lados, dentro e fora da Síria, para “evitar mais violência e permitir que as agências humanitárias ajudem a quem precisa”.
Áreas sitiadas
A nota conjunta destaca que “um acordo entre as partes em conflito e aliados é necessário para facilitar a entrada imediata e segura de funcionários da ONU e do Crescente Vermelho Sírio para todos os que precisam de ajuda na Síria, incluindo os que estão em áreas sitiadas”.
Facilitar a retirada de pessoas que precisam de assistência médica é urgente, especialmente em Ghouta, Foah e Kefraya. As agências da ONU na Síria “lembram as partes da obrigação em proteger os civis, de acordo com a lei internacional de direitos humanos” e por isso, pedem acesso irrestrito para que os trabalhadores humanitários possam entregar comida e assistência médica aos civis.
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