ONU condena explosões que mataram pelo menos 35 em Bagdá BR

Enviado da organização no Iraque destaca que único objetivo dos ataques era atingir número máximo de civis inocentes; ataque ocorreu em praça onde diaristas se reúnem em busca de trabalho.
Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.
O representante especial do secretário-geral das Nações Unidas para o Iraque, Ján Kubis, condenou firmemente os atentados suicidas terroristas ocorridos esta segunda-feira em Bagdá.
De acordo com agências de notícias, pelo menos 35 pessoas perderam a vida e outras 90 sofreram ferimentos após o ataque duplo na Praça Tayaran onde diaristas se reúnem em busca de trabalho.
Trabalhadores
As explosões teriam sido programadas e as vítimas dispersas pelo centro da capital iraquiana. Entre os mortos estão dezenas de trabalhadores, destacam os relatos das agências.
Em nota, o enviado do secretário-geral manifestou o seu pesar junto às famílias dos que perderam a vida e desejou uma rápida recuperação aos feridos.
Inocentes
Ele disse os ataques “covardes” tinham como alvo indiscriminado uma praça movimentada durante a hora do pico em Bagdá com o único objetivo de fazer o máximo de vítimas entre civis inocentes.
Kubis destacou ainda que os terroristas foram derrotados recentemente no campo de batalha, mas "continuam a representar uma ameaça" para o país e em particular para os cidadãos comuns que sofrem seus ataques.
O pedido às autoridades é que haja mais vigilância e seja reforçada a unidade entre o povo iraquiano para "frustrar os objetivos de terroristas" tais como o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, Isil, localmente conhecido por Daesh. Para o enviado, estes procuram “fazer descarrilar a recuperação do país após um longo conflito”.
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