OIM diz que contrabandistas usam redes sociais para enganar migrantes
Em entrevista à ONU News, diretor de mídia e comunicação, Leonard Doyle, citou anúncios em plataformas como Facebook e outras mídias sociais com promessa de empregos por traficantes de seres humanos; agência quer ajuda para combater crime.
Em entrevista à ONU News, diretor de mídia e comunicação, Leonard Doyle, citou anúncios em plataformas como Facebook e outras mídias sociais com promessa de empregos por traficantes de seres humanos; agência quer ajuda para combater crime.
Monica Grayley, da ONU News em Nova Iorque.
A Organização Internacional para Migrações, OIM, quer a ajuda de redes sociais para combater o tráfico de seres humanos. Um crime, que segundo a agência está ocorrendo também através dessas plataformas.
O diretor de mídia e comunicação da OIM, Leonard Doyle, contou à ONU News que muitas vítimas tendem a estar em situação econômica difícil, quando acreditam nas promessas de um futuro melhor feitas pelos contrabandistas.
Risco
Doyle explicou que as pessoas ainda acreditam no que leem no Facebook, e que muitos traficantes de seres humanos utilizam essa rede social e outras para enganar as vítimas.
O diretor da OIM contou que não é possível pagar anúncios em redes sociais para combater o tráfico, mas para ele essas plataformas podem juntar-se à agência na iniciativa de enfrentar o crime.
De acordo com Doyle, a maioria dos migrantes é atraída para a Europa. E é fundamental comunicar e informar às pessoas que estão correndo risco ao acreditar nesses traficantes. Segundo ele, a parceria é questão também de responsabilidade cidadã.
Europa
Este ano de 2018, as Nações Unidas querem aprovar o primeiro Pacto Global para a Migração para promover uma migração segura, ordenada e regular.
Em dezembro, os países-membros da ONU, representantes da sociedade civil e especialistas reuniram-se no México encerrando a última etapa de consultas regionais sobre o acordo. O próximo encontro deve ocorre este ano, no Marrocos.