Semana da África na ONU coloca pessoas no centro das atividades
Eventos começam nesta segunda-feira; implementação das Agendas 2063 e 2030 para o Desenvolvimento Sustentável; ONU News conversou com o diretor do Escritório do Conselheiro Especial da ONU para África; Raul Cabral afirmou que continente continua a ser “preocupação central das Nações Unidas e do secretário-geral António Guterres”.
Laura Gelbert Delgado, da ONU News em Nova Iorque.
Começa nesta segunda-feira, na sede da ONU em Nova Iorque, a Semana da África 2017. O tema este ano é “Apoiando uma África integrada, próspera, pacífica e centrada nas pessoas: na direção da implementação da Agenda 2063 e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”.
A semana incluirá discussões sobre diversos assuntos relacionados à implementação dos objetivos estabelecidos nas duas agendas.
Agendas 2030 e 2063
Segundo o Escritório do Conselheiro Especial da ONU para África, as agendas se reforçam mutuamente já que são centradas em “transformação estrutural sustentável em todas as dimensões da sustentabilidade, incluindo governança, paz e segurança e desenvolvimento sustentável”.
O diretor do Escritório, Raul Cabral, conversou com a ONU News sobre os objetivos da Semana.
“A África continua a ser o ponto nevrálgico e a preocupação central das Nações Unidas e, especificamente, do secretário-geral, António Guterres. Ao fazermos esta Semana da África, também estamos à espera, não só de mostrar que há uma harmonia, em termos de atuação de África enquanto continente, uma África melhor e integrada, uma África, portanto, próspera com um desenvolvimento que englobe a todos e que, portanto, seja sustentável”.
Desenvolvimento
Lançada em 2010, a Semana da África discute diversas prioridades de desenvolvimento do continente, cobrindo áreas como paz, segurança, governança, direitos humanos e desenvolvimento socioeconômico e ambiental.
O evento não só ressalta os avanços em diversas áreas do desenvolvimento, como também chama a atenção para novos desafios enfrentados por África, buscando mobilizar apoio internacional para as prioridades de desenvolvimento do continente.
Outros objetivos este ano incluem aumentar as parcerias estratégicas entre organizações regionais e sub-regionais africanas, a ONU e a comunidade internacional no âmbito dessas agendas e identificar pontos para melhorar a colaboração entre o setor privado, a sociedade civil e as diásporas.
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