Organização Marítima Internacional integra grupo de entidades que querem reforçar parceria na África Oriental e Austral; Moçambique faz parte das 11 nações da região que recentemente adotaram estratégia nas Seichelles sobre mulheres na área marítima.
Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.
A Organização Marítima Internacional, OMI, quer que os seus Estados-membros tenham mais mulheres profissionais da área marítima.
De acordo com a agência é essencial que redes e associações femininas de cada região criem uma plataforma que aborde questões de género e o apoio entre mulheres para que evoluam nessa área profissional na África Oriental e Austral.
Plano
Recentemente, autoridades marítimas regionais abordaram o tema nas Seichelles com participantes de países como Etiópia, Quénia, Madagáscar, Malauí, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Somália, Sudão do Sul, Uganda e Tanzânia.
No fim da conferência, na semana passada, a Associação Mulheres no Setor Marítimo da África Oriental e Austral, Womesa, lançou o plano regional.
A conferência também adotou uma resolução sobre as obrigações e as responsabilidades do grupo africano para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODSs e metas relacionadas.
Trabalho
A ideia é garantir que o sucesso das metas da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável seja harmonizado com o programa de trabalho da associação.
A resolução também prevê um reforço de parcerias estratégicas entre a Womesa e entidades como União Africana, Associação Africana de Proprietários de Navios, Associação de Gestão Portuária da África Oriental e Austral e a OMI.
A parceria quer uma cooperação mais forte para a busca de programas que capacitem as profissionais marítimas para uma melhor implementação dos ODSs e da Agenda 2063 para o desenvolvimento de África.
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