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Agosto fecha com 188 mortos em violentos ataques no Iraque BR

Bagdá foi a área com mais civis mortos pela violência em agosto em agosto no Iraque. Foto: Unami/Sanaa Kareem

Agosto fecha com 188 mortos em violentos ataques no Iraque

Número exclui agentes da polícia e vítimas em Anbar; Bagdá registrou maior número de vítimas fatais; enviado do secretário-geral destaca prioridade de acelerar esforços de estabilização após libertação de Tal Afar.

Eleutério Guevane, ONU News em Nova Iorque.

Um total de 125 civis iraquianos foram mortos e outros 188 ficaram feridos em atos de terrorismo, violência e conflitos armados ocorridos no Iraque em agosto.

De acordo com a Missão das Nações Unidas no país, Unami,  um total de 116 civis perdeu a vida neste mês sem contar com as forças policiais. O número de feridos foi 181.

Mortos

A capital iraquiana, Bagdá, foi a região mais afetada com 45 mortos e 135 feridos. A seguir está as províncias de Ninewa e Salahadin.

A Missão informou que não recebeu dados sobre mortes de civis ocorridas em Anbar.

Entretanto, o representante especial do secretário-geral da ONU para o Iraque, Ján Kubis, condenou a perseguição de civis pelo grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante, Isil.

Para o enviado da ONU, o grupo também conhecido como Daesh demonstra “absoluto desrespeito pela vida humana”.

A nota destaca o ataque indiscriminado dos terroristas ocorrido esta semana em Bagdá “para se vingar de suas perdas no campo de batalha à medida que perderam o controle de Tal Afar.”

Terrorismo

Em mensagem separada,  Kubis saudou os iraquianos pela libertação da cidade por representar “outra grande derrota para Daesh e o terrorismo”. Mossul foi libertada há três semanas antes.

Após elogiar o desempenho do Governo do Iraque e do Exército, o enviado disse que tal como acontece com outras áreas liberadas do Daesh, a prioridade imediata é a aceleração dos esforços de estabilização.

A meta é que os civis que tenham fugido das suas casas retornem voluntariamente com segurança e recomecem suas vidas, num esforço a ser seguido pela reconstrução das áreas.