Secretário-geral assistente para Operações de Paz, El-Ghassim Wane, falou ao Conselho de Segurança sobre atividades da Força e citou desafios.
Laura Gelbert Delgado, da ONU News em Nova Iorque.
O secretário-geral assistente das Nações Unidas para Operações de Paz, El-Ghassim Wane, fez um informe ao Conselho de Segurança nesta terça-feira sobre as atividades da chamada Força Conjunta do G5, grupo que integra o Burquina Fasso, o Chade, o Mali, a Mauritânia e o Níger.
Wane declarou que dimensão transfronteiriça da ameaça terrorista no Sahel, assim como os sérios desafios apresentados pelo crime organizado transnacional e suas ligações com o terrorismo, representam uma grave ameaça à estabilidade, prosperidade e crescimento na região africana.
Oportunidade
Segundo o secretário-geral assistente, a Força Conjunta apresenta uma “oportunidade única” de enfrentar desafios regionais através de uma abordagem regional.
No entanto, diversos desafios ainda permanecem, incluindo em relação ao financiamento, treinamento e equipamento, entre outros.
Wane afirmou que a oportunidade que a Força apresenta só será aproveitada se, além de combater esses desafios, as causas da instabilidade no Mali e na região forem abordadas simultaneamente.
Ele declarou que isto exige ir além da ação militar para combater problemas de governança, pobreza, desemprego e mudança climática. O secretário-geral assistente defendeu que uma estratégia política deve guiar as atividades da Força Conjunta.
Notícias Relacionadas:
Guterres condena atentado que matou pelo menos 18 em Burquina Fasso
Relatório da OIM mostra trauma de migrantes na África Ocidental
Investir em mulheres é "central" para paz sustentável na RD Congo e Nigéria