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Em Bangui, presidente da Assembleia Geral visitou soldados de paz feridos

Thomson disse que as tropas de paz protegem e ajudam a desenvolver a República Centro-Africana. Foto: Minusca.

Em Bangui, presidente da Assembleia Geral visitou soldados de paz feridos

Peter Thomson falou com sobreviventes do ataque na República Centro-Africana que matou três elementos das tropas na segunda-feira; encontro com autoridades abordou desenvolvimento, paz e empregos para centro-africanos.

Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.

O presidente da Assembleia Geral esteve esta quarta-feira com os soldados de paz internados num hospital da Missão das Nações Unidas na República Centro-Africana, Minusca, durante a visita que efetua à capital do país.

A ida de Peter Thomson a Bangui estava agendada há algum tempo e coincide com a investigação ao ataque de homens armados às forças de paz na segunda-feira. O incidente em que morreram três elementos das tropas é considerado o maior sofrido pelas forças internacionais até o momento no país.

Operação

Na ocasião, Thomson disse que os centro-africanos devem valorizar os soldados de paz no país por estarem a proteger e a ajudar a desenvolver a nação e que a sua presença é essencial em nome das Nações Unidas.

Sete feridos recebem tratamento em Bangui e três em Mbomou Bangassou, cidade próxima do local do incidente. Um soldado da paz continua a ser procurado numa operação que inclui agentes locais.

Tecnologia

O representante da ONU fez-se acompanhar pelo presidente da Assembleia Nacional, Abdou Karim Meckassoua, e pelo primeiro-ministro Simplice Mathieu Sarandji,  além do chefe da operação de paz Perfect Onanga-Anyanga.

O presidente da Assembleia Geral disse ainda que discutiu com as autoridades locais temas como o desenvolvimento e a paz sustentados, a inovação, tecnologia e  criação de empregos para jovens centro-africanos.

Antes, o secretário-geral das Nações Unidas condenou vigorosamente os ataques contra as tropas da ONU e lembrou que os atos podem ser considerados crime de guerra.

O apelo de António Guterres a todos todas as partes no país é que adiram ao apelo do presidente centro-africano Faustin-Archange Touadéra para o fim da violência e para que trabalhem para a estabilidade.

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