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Violência a mulheres: relatora da ONU avalia situação na Austrália BR

Saguão do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Foto: ONU/Jean-Marc Ferré.

Violência a mulheres: relatora da ONU avalia situação na Austrália

Especialista em direitos humanos visita o país a partir de segunda-feira; Dubravka Simonovic se reunirá com representantes do governo, sociedade civil e mulheres vítimas de violência.

Laura Gelbert, da ONU News em Nova Iorque.

A relatora especial das Nações Unidas, Dubravka Simonovic, visitará a Austrália entre 13 e 27 de fevereiro para avaliar a situação de violência a mulheres no país.

A especialista independente tem um mandato do Conselho de Direitos Humanos da ONU para monitorar e relatar a questão, suas causas e consequências em todos os países.

Direitos humanos

Segundo Simonovic, a “violência a mulheres continua sendo uma das violações de direitos humanos mais persistentes do mundo e a Austrália não é exceção”.

Durante 15 dias, a relatora visitará diversas cidades e se reunirá com representantes de governos, do judiciário, do legislativo e da Comissão Nacional de Direitos Humanos do país.

Simonovic também estará com representantes da sociedade civil e mulherese meninas que foram vítimas de violência.

Prevenção e combate

A especialista afirmou que, durante a visita, prestará atenção especial às “causas sistemáticas de violência a mulheres baseada em gênero e à situação de mulheres que encontram múltiplas formas de discriminação como indígenas, migrantes, refugiadas, com deficiências e que vivem em zonas rurais ou remotas”.

Ela viajará a diferentes partes do país para avaliar leis, políticas e serviços para prevenir e combater violência de gênero.

Ao final da visita, em 27 de fevereiro, a relatora especial falará com jornalistas. Dubravka Simonovic apresentará suas conclusões finais e recomendações ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em junho.

Os relatores especiais fazem parte do Conselho de Direitos Humanos e trabalham de forma voluntária, sem receber salário. Eles não são funcionários da ONU e trabalham de forma independente de qualquer governo ou organização.

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