Cabo Verde e Moçambique na mira do PMA em São Tomé e Príncipe

PMA apoia iniciativa nacional para beneficiar um quarto de população são-tomense com alimentos na escola; agência procura soluções para que agricultores e pescadores lidem com produção e clima adverso no arquipélago.
Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.*
O Programa Mundial de Alimentação, PMA, em São Tomé e Príncipe quer experiências de Cabo Verde e Moçambique para o sucesso da iniciativa que alimenta crianças nas escolas do aquipélago.
A declaração foi feita à ONU News, de São Tomé, pelo encarregado interino do escritório nacional da agência.
Resultados
Diógenes Pires dos Santos revelou que a expectativa é financiar programas de estudo para que técnicos são-tomenses entrem em contacto com várias realidades africanas ainda em 2017.
“É o caso de Cabo Verde. Está numa etapa mais avançada do que São Tomé e Príncipe. Tirando o aspeto climático, pode-se perfeitamente conseguir semelhanças muito interessantes com São Tomé. Vamos explorar essas oportunidades. Vamos explorar outros exemplos, Moçambique é uma opção, e outros países africanos que vêm utilizando essa fórmula que já têm os primeiros resultados e ver como podemos ajudar São Tomé nessa fase de transição para conseguir estruturas que possam explorar melhor o seu próprio potencial.”
Responsabilidade
Desde 2012, o PMA está a passar a responsabilidade do programa de alimentação escolar ao governo são-tomense.
A ideia é formar profissionais para o tipo de iniciativas que apoiam o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem e o rendimento das 45 mil crianças que recebem um prato quente todos os dias. O número equivale a um quarto de população do arquipélago.
A agência revelou ainda que ajuda a buscar soluções para alertar agricultores e pescadores para que lidem com a produção, num momento em que diminuem as chuvas e aumentam os eventos climáticos extremos no país.
*Apresentação: Denise Costa.