Em Juba, representante do secretário-geral para os Grandes Lagos abordou o tema com o vice-presidente do Sudão do Sul; implicações humanitárias dos atuais confrontos foi um dos temas abordados em Juba.
Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.
As Nações Unidas estão prontas para ajudar o Sudão do Sul a lidar com a questão dos ex-combatentes da oposição que fugiram do seu país para a República Democrática do Congo, aRD Congo, após a violência de julho passado.
As declarações foram feitas esta segunda-feira em Juba pelo enviado especial da ONU para a Região dos Grandes Lagos, Said Djinnit.
Combatentes
Na primeira visita ao país mais novo do mundo, o representante destacou que o governo congolês já tinha pedido que esses elementos fossem levados para fora da região, mas as autoridades de Juba também consideram conceder uma amnistia.
Djinnit revelou que é preciso que os combatentes desarmados sejam integrados na nação de origem. O grupo está sob custódia da Missão da ONU na República Democrática do Congo, Monusco.
O enviado disse que a meta é ouvir os pontos de vista do governo do Sudão do Sul para que, com a ajuda das Nações Unidas, os ex-rebeldes sejam transferidos para o seu país ou para nações vizinhas “de uma forma que seja aceitável para todos”.
Países vizinhos
Para Djinnit essa movimentação deve ser feita de uma maneira “que sustente e apoie a estabilidade, a paz e também reforce as relações entre o Sudão do Sul e os seus vizinhos.
O representante sublinhou o forte apoio da ONU ao processo de paz, e expressou preocupação com combates em curso e as suas implicações humanitárias, tanto para o Sudão do Sul como para a região.
A visita incluiu encontros com o primeiro vice-presidente sul-sudanês, Taban Deng Gai, com quem Djinnit abordou a implementação do acordo de paz e segurança para a RD Congo e a região assinado em 2013 por 11 países.
Notícias relacionadas:
Força de proteção regional deve chegar ao Sudão do Sul nos próximos dias
ONU espera consenso em África sobre estabilização do Sudão do Sul