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Países da Cplp devem unir esforços em estratégia sobre mares e oceanos

Proteção de mares e oceanos. Foto: FAO

Países da Cplp devem unir esforços em estratégia sobre mares e oceanos

Em 15 de fevereiro, as Nações Unidas realizam encontro preparatório sobre Conferência de Apoio à Implementação do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14, que também prevê conservação de recursos marinhos; Portugal é país co-facilitador da reunião em Nova Iorque.

Monica Grayley, da ONU News em Nova Iorque.

Portugal é o co-facilitador de um encontro preparatório sobre a proteção de mares e oceanos, marcado para 15 e 16 deste mês, na sede da ONU em Nova Iorque.

O chefe da Missão portuguesa nas Nações Unidas, embaixador Álvaro Mendonça e Moura, falou sobre a importância de que todos os países-membros ajudem com a elaboração de uma “chamada à ação” para proteger os recursos marinhos como parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Vanguarda

Mendonça e Moura lembrou da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Cplp, e da relação das nações lusófonas com o mar.

O embaixador afirmou que esta localização geográfica privilegiada dá à Cplp os elementos para que o bloco tenha um papel ativo na vanguarda desta iniciativa de proteção aos oceanos.

“São todos países costeiros. É muito importante que desta Conferência resultem um conjunto de compromissos. Quer compromissos acordados entre todos. Quer compromissos que os países assumam voluntariamente. Como um exemplo para os demais. Era importante que os países da Cplp estivessem todos entre os países que assumirão compromissos voluntários.”

Unir esforços

Segundo o embaixador, que é co-facilitador do encontro preparatório ao lado do representante de Cingapura, a Conferência está recebendo muitos inscritos e deve ter que ocupar duas salas de reuniões na sede da ONU. Para Álvaro Mendonça e Moura, esta é uma oportunidade de unir esforços com a sociedade civil e o setor privado, além dos países-membros.

“Parcerias, por exemplo, entre o sector privado e os governos. Entre países de diferentes regiões, portanto encontrar meios de ir para além das formas de atuação que cada governo, por si sozinho, poderia tomar.”

O embaixador disse que o objetivo do encontro de 15 a 16 de fevereiro será produzir uma “Chamada à Ação” sobre um conjunto de medidas para implementar as formas de proteção dos oceanos e mares no contexto da Agenda 2030.

SONORA: Álvaro Mendonça e Moura, Nova Iorque.

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