Conselho de Segurança: ataque que matou 9 no Egito foi “atroz e covarde”
Vítimas eram elementos da polícia; pelo menos 13 pessoas ficaram feridas na ação após invasão de posto do controlo; os 15 Estados-membros do órgão querem que responsáveis do ataque sejam levados à justiça.
Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.
Os Estados-membros do Conselho de Segurança consideram “atroz e covarde” o ataque terrorista que ocorreu esta segunda-feira na cidade egípcia de al-Arish, no norte do Sinai.
O órgão publicou uma nota condenando o ato “nos termos mais fortes”. Pelo menos nove polícias perderam a vida e 13 pessoas ficaram feridas.
Explosivos
Agências de notícias informaram que um suicida invadiu o edifício onde funcionava um posto segurança com um camião cheio de explosivos. De seguida, milícias abriram fogo mas o ato ainda não foi reivindicado.
De acordo com os relatos das agências, a área é muitas vezes alvo de islamitas com ligações ao autoproclamado Estado Islâmico do Iraque e do Levante, Isil.
Solidariedade
Os 15 países-membros do Conselho de Segurança expressaram a sua solidariedade às famílias das vítimas, ao Governo do Egito e aos feridos.
O grupo reafirmou que “o terrorismo em todas as suas formas e manifestações constitui uma das ameaças mais graves à paz e à segurança internacionais.”
O comunicado destaca ainda que é preciso levar os autores do ataque à justiça, bem como os organizadores, financiadores e patrocinadores do tipo de ação terrorismo. O apelo aos Estados-membros é que cooperem com todas as autoridades para esse propósito.
Motivação
O Conselho destaca ainda que os atos de terrorismo “são criminosos e injustificáveis, independentemente da sua motivação, onde, quando e por quem os cometeu.”
O pedido a todos os países é que combatam o tipo de ações com todos os meios, de acordo com a Carta das Nações Unidas e outras obrigações internacionais, as ameaças à paz e segurança internacionais devido aos atos terroristas.
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