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Contribuições da Bélgica apoiam resposta inovadora do PMA a emergências

O apoio belga ajudou a agência da ONU a responder a crises em diversos países aficanos. Foto: PMA/Chris Terry

Contribuições da Bélgica apoiam resposta inovadora do PMA a emergências

País europeu doou mais de €28 milhões para projetos da agência a atender cerca de 8 milhões de pessoas em oito países; recursos apoiaram ações em países africanos como Burundi, Mali, República Democrática do Congo, Níger e Sudão do Sul.

Laura Gelbert, da ONU News em Nova Iorque.

O Programa Mundial de Alimentação, PMA, fez um reconhecimento das “contribuições substanciais” feitas pelo governo da Bélgica à agência da ONU em 2016.

No ano passado, a Cooperação Belga para o Desenvolvimento, Dgcd, doou mais de €28 milhões para projetos do PMA a atender cerca de 8 milhões de pessoas em oito países.

África 

O apoio belga ajudou a agência da ONU a responder a crises em diversos países aficanos: Burundi, Mali, República Democrática do Congo, Níger e Sudão do Sul.

Os recursos também foram usados pelo PMA em assistência humanitária no Afeganistão, Líbano e territórios palestinos ocupados.

Inovação

Em 2016, o PMA e a Bélgica fortaleceram a cooperação em áreas consideradas “chave”, especialmente em inovação. O objetivo é usar novas tecnologias no combate à fome.

A Bélgica contribuiu com €500 mil a um projeto-piloto para desenvolver e usar veículos aéreos não tripulados, conhecidos como drones, na preparação e resposta a emergências humanitárias.

Segundo a agência da ONU, a promoção de inovação tecnológica para servir à população mais vulnerável do mundo pode transformar vidas e abordar causas da fome.

Tecnologia móvel

Desde 2014, a Bélgica tem apoiado um sistema do PMA que utiliza tecnologia de telefonia móvel para realizar avaliações em tempo real em áreas remotas ou zonas de conflito. O projeto também fornece às pessoas que precisam uma ligação direta para a assistência.

O país também fez doações a um fundo do PMA voltado à resposta a desatres. A Bélgica também contribuiu com cerca de € 6 milhões ao Serviço Aéreo humanitário das Nações Unidas gerenciado pelo PMA.

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