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Angola quer promover saneamento liderado pela comunidade em todo o país

A falta de acesso à água potável e saneamento é ao lado das práticas de higiene insuficientes uma das principais causas de doenças infecciosas. Foto: Banco Mundial

Angola quer promover saneamento liderado pela comunidade em todo o país

Iniciativa decorre pelo oitavo ano em quatro das 10 províncias angolanas; áreas do campo sofrem mais carências no país onde 60% da população tem acesso ao saneamento adequado.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque. 

O governo angolano discute com parceiros os passos para executar o programa de Saneamento Total Liderado pela Comunidade.

Um seminário apoiado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, inicia esta terça-feira na cidade do Kuito, a capital da província do Bié. O projeto de oito anos já beneficia populações locais e das áreas de Cunene, Huíla e Moxico promovendo a mudança de comportamento e liderança comunitária.

Saneamento

O seminário deve definir estratégias para expandir e garantir sustentabilidade da iniciativa para melhorar o saneamento e reduzir a mortalidade infantil a nível nacional.

As metas são criar e usar infraestruturas de saneamento básico e boas práticas de higiene para prevenir a expansão da cólera e de outras doenças transmitidas através do consumo de água e alimentos contaminados.

Mortalidade

A falta de acesso à água potável e saneamento é ao lado das práticas de higiene insuficientes uma das principais causas de doenças infecciosas. Entre as consequências estão o baixo peso das crianças e a mortalidade infantil.

No país, somente 60% da população tem acesso a um saneamento adequado. O problema é maior no campo, onde pouco mais de uma em cada cinco famílias tem acesso à água potável. Um quarto tem acesso ao saneamento básico.

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