Perspectiva Global Reportagens Humanas

Conferência da ONU COP22 debate como implementar Acordo de Paris BR

Presidente da COP22 e ministro das Relações Exteriores do Marrocos, Salaheddine Mezouar (à esq.), com o presidente da COP 21 e ministro do Meio Ambiente da França encarregado das relações internacionais relacionadas ao clima, Ségolène Royal, na abertura da COP22 em Marrakech, no Marrocos. Foto: Unfccc

Conferência da ONU COP22 debate como implementar Acordo de Paris

Secretário-geral da ONU afirmou que o desafio é manter o momento que impulsionou a entrada em vigor do tratado sobre mudança climática; a reunião em Marrakech é um passo crucial para os países aplicarem as medidas do acordo.

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

Começou esta segunda-feira em Marrakech, no Marrocos, a Conferência sobre o Clima, COP22, onde líderes mundiais vão debater como implementar as determinações do Acordo de Paris.

O documento, que entrou em vigor na última sexta-feira, tem como objetivo limitar o aumento da temperatura global abaixo de 2ºC, tendo como base os índices pré-industriais, e buscar ainda manter esse nível em 1.5ºC.

US$ 100 bilhões

A conferência vai até 18 de novembro, quando os Estados-membros devem definir as regras para a aplicação do acordo e anunciar um plano para arrecadar, pelo menos US$ 100 bilhões por ano.

Esse dinheiro vai ser usado para ajudar os países em desenvolvimento na adoção de projetos e ações para combater a mudança climática.

A COP22 vai realizar várias reuniões e eventos de alto nível, incluindo um segmento que vai envolver dezenas de chefes de Estado e de Governo, na semana que vem.

O presidente da conferência, Salaheddine Mezouar, ministro das Relações Exteriores do Marrocos, disse que a COP22 “vai criar uma ponte entre a visão de um futuro melhor e a implementação de projetos climáticos concretos e responsáveis”.

Leia Mais:

Para Ban, corrida do tempo continua para garantir baixa emissão de carbono

ONU diz que um ano após tragédia em Mariana, vários danos continuam

Países em desenvolvimento podem cortar emissões em 1 gigatonelada