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Em Dia Mundial, Unesco defende proteção de patrimônio audiovisual BR

Discurso do ex-secretário-geral da ONU Dag Hammarskjöld de 1959 faz parte do arquivo audiovisual das Nações Unidas. Foto: ONU

Em Dia Mundial, Unesco defende proteção de patrimônio audiovisual

Segundo agência da ONU, data celebrada nesta quinta-feira reconhece importância dos documentos audiovisuais e gera conscientização sobre necessidade de protegê-los.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.

“É a sua história – não a perca” é o tema deste ano do Dia Mundial do Patrimônio Audiovisual, celebrado nesta quinta-feira, 27 de outubro.

Para a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, documentos audiovisuais, como filmes e programas de rádio e televisão, são herança comum de todos e contém os primeiros registros dos séculos 20 e 21.

Identidade Cultural

A agência defende que estes itens ajudam a manter a identidade cultural de um povo.

No entanto, a Unesco alerta que “inúmeros tesouros documentais desapareceram” desde a invenção de tecnologias de som e imagem que permitem que pessoas de todo o mundo compartilhem suas experiências, criativade e conhecimento”.

Histórias

Para a chefe da Unesco, Irina Bokova, as “histórias contadas por este patrimônio são expressões poderosas de cultura e lugar” que trazem experiências “pessoais e coletivas e refletem a busca de significado compartilhada por todos”.

Bokova ressaltou ainda que “esta herança fornece uma âncora em um mundo em mudança, especialmente para comunidades locais, fornecendo registros de atividades culturais e refletindo a grande diversidade de expressões”.

Perigo

A Unesco defendeu que  “todo o patrimônio audiovisual do mundo” está em perigo e destacou ações de preservação como o Dia Mundial celebrado nesta quinta-feira e o Programa Memória do Mundo.

Segundo a agência, o Dia Mundial do Patrimônio Audiovisual, criado em 2005, é um mecanismo para gerar conscientização sobre a necessidade de serem tomadas medidas urgentes. A data também reconhece a importância dos documentos audiovisuais como “parte integral da identidade nacional”.

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