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Países confirmam compromisso de promover proteção marinha BR

Poluição dos oceanos. Foto: Pnuma

Países confirmam compromisso de promover proteção marinha

Estados que formam a Convenção e Protocolo de Londres anunciaram decisão durante sessão sobre o tema, na capital britânica; uma das maiores preocupações é com plásticos e outros dejetos lançados ao mar.

Monica Grayley, da Rádio ONU.

Uma sessão dos países que participam da Convenção e Protocolo de Londres sobre proteção marinha chamou a atenção para umas das maiores preocupações dos especialistas no setor: a poluição dos oceanos por atividades humanas.

No encontro, em Londres, os representantes dos governos que firmaram a Convenção responsável por regular o tema, disseram que são necessárias mais medidas de combate. Entre os dejetos lançados no mar estão microplásticos e plásticos que podem levar à morte de várias espécies marinhas. O lixo também ameaça o habitat natural.

Informação e pesquisa

Os países foram aconselhados, durante a reunião na sede da Organização Marítima Internacional, OMI, a fazer todo o possível para combater o problema seja por controle ou monitoramento.

O lançamento de lixo no mar incluindo plásticos de navios é proibido pela Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, Marpol, e a Convenção e Protocolo de Londres.

Mesmo assim, os países que participam da Convenção, acreditam que é preciso desenvolver mais ações de informação e pesquisa.

Radiativos

A reunião finalizou também a revisão científica de 25 anos de todos os dejetos radiativos também proibidos de serem jogados no mar.  Foi confirmada a decisão de manter o banimento de 1994 assegurando a proteção marinha para futuras gerações.

Ainda durante o encontro, em Londres, foi adotado um novo plano estratégico para 2030 de desenvolvimento sustentável.

Os países também concordaram com uma estratégia de baixo custo e de tecnologia simples para monitoramento e diretrizes. O objetivo é fornecer informação prática sobre o tema e como assegurar a aplicação das normas. As novas regras são voltadas para países que estão começando a avaliar o problema do lixo nos oceanos.