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Angola quer “esforço proativo” para fim do conflito na Síria

Manuel Domingos Augusto em discurso no Conselho de Segurança. Foto: ONU/Amanda Voisard

Angola quer “esforço proativo” para fim do conflito na Síria

Vice-chefe da diplomacia do país pediu esforços internacionais para retorno das partes às negociações; no Conselho de Segurança, representante pediu foco na cooperação para reduzir fluxo de armas e aumentar ajuda humanitária ao país.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

Angola revelou que espera um esforço mais proativo da comunidade internacional para o fim do conflito sírio, durante o debate do Conselho de Segurança que esta quarta-feira abordou a situação no país árabe.

O secretário de Estado angolano para as Relações Exteriores, Manuel Domingos Augusto, disse que é momento do redobrar de esforços dos atores relevantes da região para o retorno das partes envolvidas à mesa de negociações.

Vontade Política

O vice-chefe da diplomacia angolana considera essencial que as partes interessadas, a nível regional e internacional, mantenham a vontade política que levou ao cessar-fogo e para a sustentação do acordo alcançado.

Augusto pediu o início do processo para acabar com as hostilidades “que permita a entrega livre e desimpedida da ajuda humanitária e restabeleça um diálogo nacional para uma solução política do conflito”. Angola considera que a principal prioridade deve ser o fim do sofrimento dos sírios.

Benefícios

O apelo feito ao Conselho de Segurança, ao Grupo Internacional de Apoio à Síria e às partes da região é que reconheçam “os benefícios a longo prazo de acabar com o conflito.”

Augusto pediu pressão internacional para a retomada das negociações de uma forma mais eficaz e maior união para  combater a expansão da ameaça terrorista.

Para Angola, o foco da cooperação dessas partes deve ser em reduzir drasticamente o fluxo de armas para a Síria, aumentar a entrega de ajuda humanitária, no fim do conflito e no alívio do sofrimento de civis inocentes.

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