Cingapura é a primeira parada de viagem de Ban Ki-moon pela Ásia BR

Em discursco à Universidade de Gerenciamento de Cingapura, secretário-geral afirmou que instituição está formando novas gerações de líderes globais; ele deve visitar cinco países incluindo Mianmar e China.
Mônica Grayley, da Rádio ONU.
O secretário-geral das Nações Unidas iniciou neste fim de semana uma viagem à Ásia. Ban Ki-moon fez a primeira parada em Cingapura, onde foi recebido na Universidade de Gerenciamento do país.
Ele afirmou que a nação asiática é um exemplo de que um Estado pequeno pode ter um grande impacto.
Educação
O chefe da ONU fez um discurso dentro da Palestra Ho Rih Hwa, em homenagem ao diplomata e empresário de mesmo nome.
Segundo Ban, a Universidade está formando novas gerações de líderes globais. Ele ressaltou ainda que Cingapura fez investimentos de longo prazo em educação, assistência médica, empregos, moradia e transporte público.
O líder das Nações Unidas disse que a organização espera a contribuição da nação asiática à Conferência Habitat 3, do ONU-Habitat, que está marcada para outubro, em Quito, no Equador.
Pobreza
Para Ban, Ki-moon, Cingapura representa uma força de estabilidade regional e tem demonstrado solidariedade em sua participação no bloco comum, Asean.
A nação também apoiou a Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável e está comprometida em implementar os Objetivos de combate à pobreza nos próximos 15 anos.
Ban Ki-moon disse que levará a mensagem de que todos os governos devem ajudar a executar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável aos participantes do Encontro de Cúpula do G-20, ainda esta semana, na China.
Para ele, a tarefa precisa de uma parceria global das nações, organizações, empresas e a sociedade civil para que ninguém fique esquecido no cumprimento das metas.
Violência
Ban também aproveitou o discurso na Universidade de Cingapura para mencionar os conflitos atuais como a guerra na Síria, no Sudão do Sul, na região do Sahel à Líbia e ao Iêmen, e disse que a violência está forçando milhões de pessoas a deixar suas casas.
Pelo menos 130 milhões de pessoas estão precisando de ajuda humanitária urgente, é o maior caso com o qual a ONU teve que lidar desde sua fundação, 71 anos atrás.
Quase metade dessas pessoas são crianças e jovens.
Ban lembrou que em 19 de setembro, realizará na ONU, em Nova York, o Encontro de Cúpula para Refugiados e Migrantes. Ele disse que a ocasião será uma oportunidade para formular uma melhor resposta internacional.