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Acnur quer equipe de atletas refugiados para próxima Olimpíada em Tóquio BR

Equipe de atletas refugiados com a vice-chefe do Acnur, Kelly T. Clements. Foto: Acnur

Acnur quer equipe de atletas refugiados para próxima Olimpíada em Tóquio

Em comunicado, agência elogiou presença de 10 desportistas nos Jogos do Rio; presidente do Comitê Olímpico Internacional disse que o grupo velou esperança a milhões de refugiados no mundo.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, Acnur, afirmou que já começou a fazer planos para manter uma equipe de atletas refugiados para as próximas Olimpíadas que serão realizadas em Tóquio, em 2020.

O Acnur disse que está em contato com o Comitê Olímpico Internacional, COI, para repetir a parceria na capital japonesa.

Atenção

Os 10 atletas estiveram no Rio de Janeiro lançando a iniciativa, que segundo o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, levou esperança a milhões de outros refugiados no mundo.

Já a vice-chefe do Acnur, Kelly T. Clements, contou que a forma de se falar sobre refugiados mudou num curto período de tempo com a atenção despertada pelos atletas.

Numa entrevista a correspondentes no Brasil, o COI já havia afirmado que iria estar ao lado dos10 atletas refugiados mesmo depois do encerramento dos jogos, o que ocorreu no domingo, no estádio do Maracanã, no Rio.

De acordo com o Acnur, a relação de cooperação com o Comitê Olímpico existe há mais de 20 anos. Até agora, eles atuavam para construir espaços e arenas de práticas esportiva para refugiados além de treinamentos.

Nenhum dos 10 atletas da Equipe Olímpica de Refugiados ganhou uma medalha, mas para os organizadores, a participação deles já é um motivo de vitória.